DANILO LAVIERI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Assim que anunciou que Jailson seria titular, Roger Machado chocou boa parte da torcida e da imprensa. A escolha do goleiro era tida como improvável em uma posição que tinha Fernando Prass e Weverton como concorrentes. Hoje, três jogos depois, o técnico mostrou que estava certo na escolha.
Não só pelo pênalti defendido na última quinta-feira (25), na vitória por 2 a 1 contra o Red Bull, mas pela atuação consistente do goleiro nas partidas do Estadual até aqui. Ele fez defesas importantes contra o Santo André e diante do Botafogo, apesar de mostrar alguns erros na saída de bola.
Na última rodada, antes de ter defendido a penalidade máxima, já havia feito milagre em um chute à queima roupa logo aos nove minutos do primeiro tempo. Roger Machado se mostrou feliz por ter feito a escolha certa para o momento e destacou que a continuidade é importante para a posição de goleiro.
"Goleiro é uma posição especial. Porque posso dar 15, 20 minutos para o Guerra, para o Bruno Henrique... O Keno entra com 15 minutos do segundo tempo. Mas o goleiro está impossibilitado de fazer essa alteração, normalmente só por lesão ou expulsão. Mas o ano é longo. Haverá oportunidades para que eles possam jogar", afirmou.
Além da consistência, Jailson tem mostrado ter estrela nas horas certas. Ele defendeu pênalti contra o Barcelona, na Libertadores do ano passado, e contra o Flamengo, em importante confronto direto no Brasileirão, quando assumiu a vaga de Fernando Prass.
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