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Sheilla vê Tifanny com vantagem por passado masculino e pede cota trans

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Oposta da seleção brasileira por anos, Sheilla se manifestou sobre a polêmica envolvendo Tifanny, atleta trans que defende o Vôlei Bauru. Em entrevista ao podcast do Dibradoras, um coletivo feminista, a jogadora bicampeã o

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.01.2018, 19:20:00 Editado em 20.01.2018, 19:20:09
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Oposta da seleção brasileira por anos, Sheilla se manifestou sobre a polêmica envolvendo Tifanny, atleta trans que defende o Vôlei Bauru. Em entrevista ao podcast do Dibradoras, um coletivo feminista, a jogadora bicampeã olímpica fez coro com as atletas que afirmam haver diferença física. Ela baseou o posicionamento na avaliação de médicos, principalmente Paulo Zogaib. “Eu sou contra, depois de ter lido o que ele escreveu, depois de ter falado com outros médicos. Ela (Tifanny) tem ainda corpo de homem por mais que os hormônios estejam agora compatíveis, tem formação de corpo de homem.”

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O assunto é tão novo no esporte que Sheila se referiu a Tifanny como ele em algumas partes da entrevista. A menção foi criticada por muitas pessoas no Instagram da jogadora que respondeu a várias mensagens. Logo que errou o termo, na entrevista, ela havia se corrigido.

Mas ela mantém a posição de que Tifanny é mais forte que as mulheres porque teve um desenvolvimento muscular, ósseo e cardiopulmonar com mais testosterona. “Você vê ela jogar e vê que tem força de homem.“A atleta trans é a principal pontuadora do Bauru. A jogadora e o treinador não estão falando sobre o caso.

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Outro ponto que levantou discussão foi quando Sheilla manifestou preocupação de que vários homossexuais se tornem mulheres trans para jogar vôlei e as mulheres cisgênero percam espaço no esporte. Ela usou o termo “viados” neste momento e isto também gerou discussão e críticas no Instagram dela. “Imagina se todos os gays, os viados resolverem jogar a Superliga Feminina. Vai virar uma Superliga que vai tirar nosso espaço porque a gente não consegue competir com eles”.

Tiffany está liberada pelo Comitê Olímpico Internacional, Federação Internacional de Vôlei e Confederação Brasileira de Vôlei para atuar. Ela fez dois anos de tratamento hormonal, além de ter uma taxa inferior a 10 nanomol por litro de sangue.

Apesar da liberação, tanto FIVB como COI irão discutir o assunto internamente para rever a legislação para a participação de trans no esporte.

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JOGADORA É FAVORÁVEL A COTAS

Nesta altura da discussão, uma das apresentadoras sugeriu a ideia de cotas para atletas trans e Sheilla gostou da solução. Argumentou que esta possibilidade não impede que mulheres trans participem do esporte e permite que mulheres cis (sem transição de gênero) continuem com espaço.

A ex-oposto da seleção citou o critério de pontuação, quando cada atleta recebe uma nota e as equipes podem ter somente um integrante de pontuação máxima. “Cota talvez seja a melhor solução. Não barra ela, mas não deixa a coisa aberta de se acontecer de ter mil trans não tirar o espaço feminino”.

Por último, Sheilla comentou que entende que a situação de Tifanny não é nada agradável. “Me colocando no lugar dela, deve ser muito difícil. Sei que ela deve querer jogar."

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