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Vasco mantém os primeiros dois jogos em São Januário, mas com portões fechados

BRUNO BRAZ E PEDRO IVO ALMEIDA RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Após meses de brigas políticas, disputas judiciais e discursos duros, Eurico Miranda, Júlio Brant e Fernando Horta, enfim, se reuniram para falar sobre o futuro do Vasco. E ao contrário

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.01.2018, 21:05:00 Editado em 17.01.2018, 21:05:12
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BRUNO BRAZ E PEDRO IVO ALMEIDA

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Após meses de brigas políticas, disputas judiciais e discursos duros, Eurico Miranda, Júlio Brant e Fernando Horta, enfim, se reuniram para falar sobre o futuro do Vasco. E ao contrário do que poderia ser imaginado, o encontro foi considerado como pacífico.

"Foi ótima a reunião. A junta se reuniu, deliberou em maioria pela manutenção dos jogos em São Januário, pois é nossa casa. Para que pudesse facilitar o andamento da logística dos jogos, decidimos por fazer os jogos de portões fechados e com os torcedores ressarcidos", disse Júlio Brant. que deixou a responsabilidade dos dois próximos jogos do Vasco com Eurico.

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"Achei melhor por bem, pensando na instituição Vasco da Gama, deixar estes jogos coordenados, já que tem que ter um responsável, e que essa responsabilidade fosse do Eurico. Ele se mantém única e exclusivamente para isso. A gestão dos jogos será do Vasco e a responsabilidade por eles será do Eurico", completou Julio Brant.

Eurico, como de costume, preferiu os velhos chavões e bravatas. "Que diálogo? Eu não tive qualquer tipo diálogo. O problema é o seguinte: eu tinha um jogo marcado, uma decisão esdrúxula. Quem seria responsável pelo jogo? Por mim, tudo bem. Pode ser a juíza, mas que se faça o jogo. Agora, chegou-se a conclusão que não tinha como fazer o jogo, quem alguém tinha que ser o responsável e, para variar, sei como as coisas acontecem. A responsabilidade cai aqui", disse Eurico Miranda.

Perguntado se outro assunto havia sido abordado durante a reunião, o dirigente ficou nervoso. "Qual era o outro assunto a ser tratado? Administrativo eu já disse o problema. É para qualquer um chegar lá, botar o dinheiro e pagar as contas. Este é o assunto administrativo. Não tem mais outro assunto. É pagar a conta, porque a máquina está montada", concluiu.

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Em pauta, a vacância atual no poder do Cruzmaltino e a operação do jogo desta quinta-feira (18), contra o Bangu. Apesar das indefinições e da possibilidade de levar a partida para o Engenhão, a ideia de momento é manter o duelo em São Januário. Mas com portões fechados.

Assim será também o jogo do próximo domingo, contra o Nova Iguaçu, igualmente marcado para São Januário.

"Foi uma conversa amena, pacífica, chegamos a uma conclusão, precisamos conversar com a Ferj [Federação do Rio] para saber se eles aceitam. Foi uma conversa boa, de alto nível, amistosa. Tanto que demorou. Não queremos tirar o jogo de São Januário. Mas não pode ser uma decisão só do Vasco. Tem que ser em conjunto", explicou Júlio Brant.

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O futuro presidente do Vasco, inclusive, foi o representante do clube no encontro com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) ainda na noite desta quarta para bater o martelo sobre a operação do jogo com o Bangu.

Lá, apesar da vontade de libera a torcida para a partida, Júlio, que ganhou a companhia de Eurico mais tarde, entendeu que o melhor era realizar o jogo com o estádio fechado. A falta de entendimento para comandar as operações inviabilizou a programação de serviços básicos.

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Além de Júlio Brant e Eurico Miranda, participaram do encontro o presidente da Ferj, Rubens Lopes, e o comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), Major Silvio Luiz.

GESTÃO COMPARTILHADA

Um dos nomes do trio que comanda o Vasco de maneira compartilhada atualmente, Fernando Horta pedirá à Justiça para que deixe o comando - determinado após despacho da última terça-feira (16).

"Não pedi para ser nomeado. Como vou assumir um cargo até segunda [dia 22] se amanhã [quinta] o clube tem um jogo? Eu não contratei, não organizei, e vouassumir responsabilidades? Acho que é uma decisão mal tomada. Vou tentar sair fora disso. Fica difícil. Se eu ainda fosse futuro presidente, mas não sou", explicou o opositor.

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