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Tragédia de Bianchi mudou rumos da Ferrari e deu sobrevida a Raikkonen

JULIANNE CERASOLI SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em uma Fórmula 1 em plena renovação, com a ascensão de Max Verstappen e a expectativa de que Esteban Ocon desponte em 2018 e a presença de Valtteri Bottas em um time grande, a Ferrari está na contramão: a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.01.2018, 13:45:00 Editado em 15.01.2018, 13:45:04
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JULIANNE CERASOLI

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em uma Fórmula 1 em plena renovação, com a ascensão de Max Verstappen e a expectativa de que Esteban Ocon desponte em 2018 e a presença de Valtteri Bottas em um time grande, a Ferrari está na contramão: além de ter o mais velho do grid, Kimi Raikkonen, o time é o único que conta com dois pilotos com idade acima dos 30 anos.

Mas a permanência do finlandês pela quinta temporada seguida, após ter sido contratado de forma surpreendente para substituir Felipe Massa ao final de 2013, pode ser explicada por uma tragédia que mudou os planos da Scuderia: a morte de Jules Bianchi, e a falta de nomes que passem pelo crivo de Sebastian Vettel desde então.

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Bianchi já era ligado à Ferrari por meio de seu empresário, Nicolas Todt, filho de Jean Todt e que também cuida da carreira de Felipe Massa, e acabou sendo o primeiro recruta da Academia de Pilotos da Scuderia, formada em 2009. A associação o levou à equipe Marussia em 2013 e, apesar dos poucos recursos do time, seu trabalho sempre foi reconhecido no paddock.

Tanto, que o plano inicial era que Bianchi fizesse três temporadas na F-1 até se tornar piloto Ferrari em 2015, algo reconhecido até mesmo pelo ex-presidente ferrarista, Luca Di Montezemolo. Mas o acidente sofrido em outubro de 2014 e sua morte, nove meses depois, aos 25 anos, acabaram tragicamente com os planos.

Enquanto isso, os resultados de Raikkonen não convenciam: o finlandês fez apenas 25% dos pontos ferraristas em 2014, 35% em 2015, 46% em 2016 e 39% em 2017. Isso quer dizer, por exemplo, que ano passado o piloto fez 100 pontos a menos que Valtteri Bottas, segundo piloto da Mercedes, principal rival da Ferrari.

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Mas por que Raikkonen se prepara para mais uma temporada aos 38 anos em um esporte que está se acostumando a ver adolescentes estreando? Com o “buraco” causado pela morte de Bianchi, a Ferrari acabou ficando sem opções, especialmente com Sebastian Vettel tendo poder de veto na Scuderia.

O alemão nunca apoiou a ida de pilotos que chegaram a interessar, como Sergio Perez e, mais recentemente, Daniel Ricciardo, que até reconheceu à reportagem não “fazer sucesso com as pessoas certas em Maranello”.

Até por conta disso, muitos olhos estarão voltados a um piloto que, curiosamente, tinha Bianchi como padrinho e que chega neste ano à F-1, também pelo programa da Ferrari: Charles Leclerc, que vem de grande campanha na F-2 e correrá pela Sauber. O piloto tem apenas 20 anos, bastante jovem para os padrões ferraristas, mas surge como um sério candidato a substituir aquele que, 11 anos depois do título, ainda é o último campeão pela Ferrari.

Outro que entrou recentemente na disputa é o russo Daniil Kvyat, confirmado como novo piloto de desenvolvimento da Scuderia depois de ter sido dispensado pela Toro Rosso ano passado. Em 2016, o russo corria pela Red Bull, mas foi preterido em favor de Max Verstappen.

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