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Júri absolve cartola peruano, acusado com Marin no caso Fifa

SILAS MARTÍ NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Último dos réus que ainda se declarava inocente de participação no escândalo de corrupção da Fifa, Manuel Burga foi absolvido pelos jurados num tribunal do Brooklyn, em Nova York. O ex-chefe do futebol peruano er

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.12.2017, 15:35:00 Editado em 26.12.2017, 15:35:08
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SILAS MARTÍ

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NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Último dos réus que ainda se declarava inocente de participação no escândalo de corrupção da Fifa, Manuel Burga foi absolvido pelos jurados num tribunal do Brooklyn, em Nova York.

O ex-chefe do futebol peruano era acusado de fazer parte de uma organização criminosa. Burga foi julgado com José Maria Marin, o ex-presidente da CBF condenado na semana passada por seu envolvimento no esquema, e Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol, também condenado.

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O veredicto para os três era esperado na semana passada, depois de seis dias de deliberações dos jurados, mas os 12 integrantes do júri tiveram dificuldades para chegar a um consenso no caso de Burga.

Na lei americana, sua acusação pode ser descrita como algo semelhante a formação de quadrilha e crime organizado, mas não existe um delito equivalente na lei brasileira.

Burga, segundo testemunhas ouvidas no julgamento, integrava o chamado Grupo dos Seis, uma aliança de cartolas surgida dentro da Conmebol para desafiar a autoridade do então todo-poderoso Julio Grondona, chefe do futebol argentino apontado como um dos que mais enriqueceram no esquema de distribuição de propinas.

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Liderada pelos executivos Hugo Jinkis e Mariano Jinkis, pai e filho donos da Full Play, e por Alejandro Burzaco, ex-chefe da Torneos y Competencias, a rede de pagamentos ilícitos visava financiar os cartolas do Grupo dos Seis, que então passavam a ter mais poder dentro da Conmebol para renegociar contratos de transmissão de campeonatos.

Na planilha secreta mostrada no julgamento por Santiago Peña, executivo responsável pelos pagamentos de propina da Full Play, várias remessas eram associadas a Burga, mas o júri não considerou isso como prova cabal de um ato criminoso.

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