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Aos 18, filho de Gustavo Borges supera tempo do pai e segue passos nos EUA

BRUNNO CARVALHO SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Sempre que pode, Luiz Gustavo Franco assiste às provas de natação dos Jogos Olímpicos de 1992, 1996 e 2000. Nelas, vê Gustavo Borges levar o Brasil ao pódio em quatro oportunidades. A fixação pelas provas t

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.12.2017, 10:05:00 Editado em 24.12.2017, 10:05:05
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BRUNNO CARVALHO

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Sempre que pode, Luiz Gustavo Franco assiste às provas de natação dos Jogos Olímpicos de 1992, 1996 e 2000. Nelas, vê Gustavo Borges levar o Brasil ao pódio em quatro oportunidades. A fixação pelas provas tem uma explicação: Luiz Gustavo é filho de Gustavo Borges e nadador, assim como o pai. “Gosto muito de assistir aos vídeos das Olimpíadas. Gosto de ver como a natação mudou nesse tempo e ver meu pai ganhando uma medalha olímpica é muito legal”, afirmou.

Aos 18 anos, Luiz Gustavo convive com a pressão de levar o sobrenome Borges de volta para as piscinas. Atualmente, o brasileiro nada pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a mesma que o pai fez história e foi alçado ao hall da fama. “Única pressão que eu tinha em casa era para praticar algum esporte e fazer faculdade. Quando comecei a nadar e tive a oportunidade de ir para os Estados Unidos, foi algo que eu queria muito. Para mim, é uma honra estudar na mesma universidade do meu pai”.

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Luiz Gustavo participou neste ano do Mundial Júnior de Natação. Nas provas individuais dos 50m livre, o brasileiro nadou duas vezes para 22s73, encerrando a participação na oitava colocação. Apesar de não ter conseguido medalha, um fato que chamou atenção foi o tempo mais rápido do que o feito por Gustavo Borges em seu período de nadador. Nos Jogos Pan-Americanos de 1991, em Havana, o medalhista olímpico nadou os 50m em 22s82. “Motiva-me muito ter um tempo melhor que o do meu pai nos 50m, mas não é algo que me preocupa”, pondera Luiz Gustavo. “Muita coisa mudou em 20, 30 anos na natação. Os treinamentos mudaram, os trajes de hoje não tinham na época do meu pai. Tento não pensar muito nisso e melhorar a cada dia e ser o melhor que consigo nesse momento”.

Apesar da medalha de bronze em 1991, a prova dos 50m nunca foi a especialidade de Gustavo Borges. Em seu período de nadador, o brasileiro sempre se destacou nos 100m e nos 200m. No caso de Luiz, a escolha da prova favorita ficará para o futuro. “Por enquanto, quero nadar os 50m, 100m e 200m”.

Recentemente, Luiz Gustavo chamou atenção ao nadar a prova de 50 jardas em 19s43, se tornando o sétimo melhor da história da Universidade de Michigan. O tempo ainda foi menor que os 19s68 conquistado pelo pai em seu tempo de estudante. “Tem pessoas que estão nadando muito rápido no Brasil e nos Estados Unidos. Essa é minha meta, não é ser sempre só melhor que o meu pai”, completou.

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GUSTAVO BORGES

Aposentado desde os Jogos Olímpicos de 2004, Gustavo Borges agora vê o lado de pai se aflorar nas piscinas. Com Luiz Gustavo começando a trilhar o próprio caminho, resta ao medalhista olímpico o nervosismo de espectador. “Fico bem nervoso quando ele está competindo, porque você quer o bem para os seus filhos, quer que tenha resultados legais, seja feliz. É uma questão de pais assistindo ao filho fazendo uma atividade. O que a gente mais quer é que ele seja feliz”, afirmou.

Mesmo com a experiência de quatro medalhas olímpicas, Gustavo Borges diz não interferir muito no desempenho do filho. Uma dica ou outra, contudo, sempre acaba escapando. “Costumava dar muitas dicas quando ele era pequeno. Mas quanto mais velho ele foi ficando, menos fui interferindo, até por uma questão de desenvolvimento dele. Lógico que fico de olho, dou umas questionadas, mas não interfiro mais na parte técnica. Dou umas diquinhas, mas bem menos”, completou.

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