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Na briga por acesso, Oeste distribui ingresso e marmita para ter torcida

FÁBIO ALEIXO E LUIZ COSENZO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na briga pelo acesso à Série A do Brasileiro, o Oeste, que desde o final do ano passado transferiu sua sede de Itápolis para Barueri, oferece um "kit marmita" para os torcedores que forem prestigiar

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.11.2017, 02:00:00 Editado em 18.11.2017, 02:00:07
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FÁBIO ALEIXO E LUIZ COSENZO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na briga pelo acesso à Série A do Brasileiro, o Oeste, que desde o final do ano passado transferiu sua sede de Itápolis para Barueri, oferece um "kit marmita" para os torcedores que forem prestigiar o time nos jogos da Série B.

Para ganhar o mimo do clube, não é necessário nem mesmo gastar dinheiro com ingresso. O Oeste também distribui gratuitamente entradas para suas partidas na bilheteria da Arena Barueri.

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"Essa iniciativa de distribuir ingressos e comida é muito boa. A diretoria está tentando trazer o torcedor para o estádio. A torcida começa a prestigiar porque está acreditando que o time vai ficar", diz o torcedor Milton Pedro de Miranda se lembrando do Grêmio Barueri, que em 2009 estava na Série A do Brasileiro e se mudou para Presidente Prudente.

A marmita, distribuída em apenas alguns jogos pela empresa Pronto Gourmet, uma das apoiadoras do clube, consiste de um prato com meio quilo de arroz e feijão, já preparados e congelados.

Para o jogo contra o Internacional, na última terça-feira (14), foram distribuídas quase 8.500 entradas, de acordo com boletim financeiro divulgado no site da CBF. Filas se formaram ao redor do estádio para entrar na arena.

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De acordo com o borderô, o público pagante total foi de 10.205 pessoas, incluindo 951 torcedores do Internacional, que tiveram de pagar R$ 80 no preço cheio do ingresso para assistir ao duelo.

O público foi o maior da equipe de Barueri em casa na competição. Até então, a média de torcedores era de 2.323.

No documento, as entradas distribuídas gratuitamente constam com o preço de R$ 5, estratégia utilizada para pagar taxas obrigatórias para uso do estádio municipal.

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"Uma empresa que é parceira nossa patrocinou o jogo. Ela pagou os ingressos distribuídos", disse Aparecido Roberto, o Cidão, diretor e investidor do Oeste.

Ele é o homem forte do clube, apesar da presidência ser de Ernesto Garcia. Desde 1997, os dois, junto com Mauro Guerra, diretor de futebol, administram a equipe.

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De acordo com Cidão, a distribuição dos bilhetes ocorreu em "apenas sete ou oito jogos" do campeonato.

Porém, desde o seu primeiro jogo em casa no torneio, o clube cita nas súmulas o valor de R$ 5 para as entradas com "preço único promocional", o mesmo que foi utilizado contra o Internacional.

E não são só os torcedores que recebem um agrado dos patrocinadores. A Consigaz, outra parceira, ofereceu bonificação de R$ 5.000 para quem fizesse o primeiro gol do duelo contra o Londrina e mostrasse a marca da empresa para as câmeras de TV —o time venceu o jogo por 4 a 1.

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Diante do Inter, a companhia fez a mesma promessa, mas a partida terminou 0 a 0.

"Está aqui", disse o presidente da empresa, Mohamad Kadri, pondo a mão no bolso. "Fizemos contra o Londrina e agora contra o Inter também tem a premiação. Vamos ver a possibilidade de fazer também em outros jogos".

TORCIDA NOVA

Durante o jogo é fácil perceber que os torcedores do Oeste ainda não conhecem os atletas. Contra o Inter, eles gritavam com os jogadores pelo número das camisas.

"Passa dois", gritou um em referência ao lateral Daniel Borges. "Parte pra cima 11", pediu outro, se dirigindo ao atacante Danielzinho.

Apenas o atacante Mazinho, 30, revelado pelo próprio Oeste ainda em Itápolis e com passagens pelo Palmeiras, onde ganhou o apelido de "Messi Black", é reconhecido pelos torcedores. Não é para menos. Ele é o artilheiro da Série B, com 16 gols.

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