NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Os advogados de defesa de José Maria Marin não quiseram comentar as declarações do empresário argentino Alejandro Burzaco, testemunha da acusação no julgamento do escândalo de corrupção da Fifa.
Eles afirmaram nesta sexta-feira (17) que falarão sobre o caso somente após o fim do julgamento, na Corte de Justiça do Brooklin, em Nova York, nos Estados Unidos.
Em sua primeira fala diante do júri, Charles Stillman, chefe da equipe de defesa do cartola, havia chamado a atenção para a "diferença crucial entre estar em campo e jogar o jogo", lembrando que Marin sempre atuou ao lado de Del Nero, vice na época, de 2012 a 2015, e atual presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Stillman disse ainda não ter qualquer dúvida sobre a inocência de seu cliente.
Já o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, nega, "com indignação, que tivesse conhecimento de qualquer esquema de corrupção supostamente existente no âmbito das entidades do futebol a que se referiu".
Ele afirma que as investigações levadas a efeito nos Estados Unidos "não apontaram qualquer indício de recebimento de vantagens econômicas ou de qualquer outra natureza".
Nota divulgada pela confederação diz que "igualmente, o que ali ficou apurado foi que os contratos sob suspeita não foram por assinados por Del Nero e nem correspondem ao período de sua gestão na presidência da CBF".
Ele assumiu a presidência em abril de 2015.
Por fim, o atual presidente afirma que nunca participou, "direta ou indiretamente, de qualquer irregularidade ao longo de todas atividades de representação que exerce ou tenha exercido".
Deixe seu comentário sobre: "Marin e Del Nero negam acusações de empresário argentino"