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F-1 tem um plano para acabar com punições exageradas

JULIANNE CERASOLI SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma das grandes preocupações em relação à próxima temporada da F-1 é a expectativa de muitas punições com a restrição de três unidades de potência para cada piloto nas 21 etapas. Atualmente, são quatro un

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.11.2017, 11:20:00 Editado em 17.11.2017, 11:20:10
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JULIANNE CERASOLI

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma das grandes preocupações em relação à próxima temporada da F-1 é a expectativa de muitas punições com a restrição de três unidades de potência para cada piloto nas 21 etapas. Atualmente, são quatro unidades em 20 GPs e a quantidade de punições é muito maior do que esperava-se quando as regras foram feitas, em 2013. Tanto, que até o próprio Lewis Hamilton prevê que a necessidade de poupar os motores afete até a competitividade das corridas.

Os números de 2017 deixam claro que as punições foram longe demais. Com 20 corridas na temporada e 20 carros, há teoricamente 400 lugares no grid por ano. E apenas a Honda recebeu 380 posições de punição. No total das quatro fornecedoras de motor, o número é de 720.

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Ainda que todas essas punições não sejam, efetivamente, aplicadas -se um piloto se classifica, digamos em 10º e tem 20 posições de punição, ele simplesmente larga em último, sem acumular o resto da pena para a prova seguinte- o sistema é considerado muito confuso e ineficiente, uma vez que foi criado para que as fornecedoras apostassem em motores mais resistentes e, assim, economizassem dinheiro.

Por isso, Brawn aposta em um novo sistema que garanta a economia e acabe com o sistema de punições. E, para isso, visa mexer no regulamento. “O que acho que deveríamos buscar com o novo motor é que seja barato trocar o que você quiser. Então, se mudarmos o desenho do turbo, e o homologarmos ao custo de 2.000 a 3.000 dólares, por que nos preocuparíamos em limitar a quantidade que usamos? Mas quando o turbo é caro e complicado como agora, aí precisamos destes limites.”

Brawn identificou que a grande maioria das punições neste ano foi sofrida pela troca do motor de combustão -que corresponde a um terço das penas- e quer convencer os fornecedores a padronizar esse tipo de componente.

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Outro sinal de que este é o caminho, para o diretor técnico da F-1, é o recente esvaziamento da categoria de protótipos do Mundial de Endurance. “Foi interessante porque a Porsche estava nas reuniões e deram sua opinião porque estiveram dos dois lados. E eles explicaram que a categoria se tornou um exercício técnico demais.”

A simplificação da unidade de potência, contudo, só poderá ser levada adiante quando a F-1 terá uma mudança já programada de regulamento, em 2021.

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