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Chapa de Eurico diz ter provas de legalidade. Brant confia em Justiça

BRUNO BRAZ E LEO BURLÀ RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Encaminhada para a Justiça, a eleição do Vasco agora sustenta posições antagônicas de cada lado. O candidato de oposição Julio Brant, que venceu desconsiderando a chamada "urna da discórdia", co

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.11.2017, 11:25:00 Editado em 08.11.2017, 11:25:05
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BRUNO BRAZ E LEO BURLÀ

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Encaminhada para a Justiça, a eleição do Vasco agora sustenta posições antagônicas de cada lado. O candidato de oposição Julio Brant, que venceu desconsiderando a chamada "urna da discórdia", confia na vitória nos tribunais. Já a chapa de Eurico Miranda, que ganhou somando os votos dos sócios sob suspeita, alega ter como comprovar a legalidade de tais votantes e se considera a vencedora.

De acordo com fiscais e membros da atual diretoria, eles têm provas de que os sócios acusados de fazerem parte de um mensalão estão de maneira regular no quadro social do clube.

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"Não sei nem o que vão impugnar. Não sei. Vão impugnar os votos baseado em quê? Os votos estão na urna. O resultado está aí. Estão procurando pelo em casca de ovo. Vou continuar reconstruindo o Vasco", declarou Eurico após a apuração.

Considerando-se o novo presidente do Vasco, Julio Brant acredita que uma decisão favorável à sua chapa sairá de maneira rápida. "É uma decisão fácil da Justiça tomar. Quase 100% dos votos da urna separada foram a um candidato. Esse mês deve sair a decisão final", disse.

Brant lembrou que seu grupo não assinou o documento que decretou Eurico vencedor. Ele informou também que não irá ao Plantão Judiciário.

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"Não assinamos o documento que dá a validade dos votos. Colocaram os votos em separado, contrariando a decisão da juíza. Vamos esperar com muita tranquilidade. Não vamos hoje [quarta-feira] ao Plantão Judicial, vamos aguardar a juíza. A chapa vai tomar as medidas para recorrer do resultado", disse.

Na "urna da discórdia", Eurico ganhou amplamente: foram 428 votos contra os 42 de Julio Brant, além dos 4 de Fernando Horta, que abriu mão de sua candidatura em nome da de Julio. No entanto, decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que se o vencedor não tivesse uma margem de votos superior ao número de sócios em situação possivelmente irregular, estes seriam analisados em juízo.

Nas outras seis urnas "regulares", Brant alcançou uma vitória por 1.933 a 1.683, diferença insuficiente para dar por encerrado o disputado pleito ocorrido no ginásio de São Januário. Ao final da contagem, as duas chapas deixaram o ginásio cantando vitória.

Os 474 sócios que votaram na "urna da discórdia" ingressaram de forma maciça no fim de 2015, antes do encerramento da categoria "sócio-geral", plano mais barato que dava direito a voto.

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