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Mesmo sem título desde a era Senna, Brasil ainda é 'time grande' na F-1

JULIANNE CERASOLI SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Com o anúncio da aposentadoria definitiva de Felipe Massa na Fórmula 1, algo que parecia já há alguns anos ser uma questão de tempo vai se concretizar em 2018: pela primeira vez desde a estreia de Emerson

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.11.2017, 09:15:00 Editado em 08.11.2017, 09:15:07
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JULIANNE CERASOLI

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Com o anúncio da aposentadoria definitiva de Felipe Massa na Fórmula 1, algo que parecia já há alguns anos ser uma questão de tempo vai se concretizar em 2018: pela primeira vez desde a estreia de Emerson Fittipaldi, em 1970, o Brasil não terá nenhum piloto na categoria. Mas isso representaria o fim do esporte no país? Os números e a vontade da Liberty Media, grupo que assumiu o controle da F-1 no início deste ano, levam a crer que não.

Os novos donos, liderados pelo chefe da parte administrativa, Sean Bratches, trabalham nos bastidores para renovar tanto o contrato do GP do Brasil, quanto o acordo de transmissão com a Globo. Ambos atualmente vão até o final de 2020.

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Como tem acontecido em outros países, muito em função dos altos preços praticados pelo ex-chefão Bernie Ecclestone, tanto o promotor do GP do Brasil, quanto a Globo, tentam diminuir o valor de seus contratos. Porém, é claro o interesse de Bratches em manter a presença da F-1 no Brasil mesmo que o país não tenha representantes. Isso, mesmo com a expectativa do retorno do GP da Argentina já em 2019.

Isso porque, mesmo sem um título mundial desde o tricampeonato de Ayrton Senna em 1991, e de sequer uma vitória desde o GP da Itália de 2009, quando Rubens Barrichello levou a Brawn ao lugar mais alto do pódio, o Brasil segue como líder absoluto de audiência no mundo.

Números levantados pelo UOL Esporte mostram que o alcance da TV Globo -soma de tudo o que é veiculado sobre F-1, desde as transmissões em si até notícias em telejornais- é de 63 milhões. Trata-se de mais do que o dobro do que a segunda colocada, a Itália, que alcança 28 milhões com a RAI.

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Além da Globo, que mostra a maioria das provas ao vivo em canal aberto, algo que tem se tornado raridade ao redor do mundo com os contratos fechados por Ecclestone com as TVs a cabo nos últimos anos na Europa, o Brasil ainda conta com a transmissão de todas as provas pelo Grupo Bandeirantes de rádio, que tem alcance de 8,59% e perto de 1.6 milhão de ouvintes únicos, algo também se paralelos ao redor do mundo.

Os próprios números da Globo apontam que a saída de Massa pode não afetar a audiência, uma vez que a prova da qual ele não participou por problemas de saúde, na Hungria, ficou acima da média da temporada. Porém, quando o piloto da Williams estava andando em terceiro lugar no GP do Azerbaijão, a emissora teve seu maior pico do ano.

Horários do GP do Brasil

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Sexta-feira:

Treino livre 1: 10h

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Treino livre 2: 14h

Sábado:

Treino livre 3: 11h

Classificação: 14h

Domingo:

Corrida: 14h

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