PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - O Barcelona de Guaiaquil pediu ajuda às Forças Armadas do Equador para concluir sua viagem até Porto Alegre, onde enfrenta o Grêmio nesta quarta (1º) pela semifinal da Libertadores.
Retido há quase dois dias em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a delegação sofreu com falta de autorização para o voo fretado e chegará ao Brasil menos de 24h horas da bola rolar na Arena do Grêmio.
A previsão de desembarque do avião militar com o time equatoriano, no aeroporto Salgado Filho, é 3h da manhã (horário de Brasília). Ou seja, apenas 18h45min antes do apito inicial, às 21h45.
O avião do Exército equatoriano já havia sido colocado à disposição um dia antes, mas a tentativa de seguir adiante com o voo fretado em Guaiaquil adiou o pedido de socorro.
A aeronave deixou Quito na tarde desta terça-feira (31) e usará a seu favor as relações internacionais com o Brasil para pousar sem restrição no Rio Grande do Sul.
O Barcelona fretou um voo para deixar Guaiaquil e pousar em Porto Alegre com maior conforto, mas o tiro saiu pela culatra. A saída do Equador foi atrasada e a escala que era de, no máximo, uma hora em solo boliviano acabou se estendendo.
A estadia esticada derrubou o treino de segunda-feira (29) por um motivo que só é crível dentro desse contexto: boa parte da delegação estava apenas com a roupa do corpo e no máximo bagagem de mão.
Com as malas retidas na aeronave, faltou equipamento para qualquer treino, seja físico ou no campo.
Grêmio e Barcelona se enfrentam uma semana depois da primeira partida. Em Guaiaquil, o clube tricolor fez 3 a 0 e, na volta, poderá até perder por 2 a 0 que chegará à final.
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