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Irmão de legendário Petrovic negocia para assumir a seleção de basquete

GIANCARLO GIAMPIETRO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A seleção brasileira masculina de basquete deve ter um novo técnico estrangeiro para a disputa das eliminatórias para a Copa do Mundo da modalidade. Trata-se do croata Aleksandar Petrovic, 59, que dirigiu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.10.2017, 16:15:00 Editado em 21.10.2017, 16:15:10
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GIANCARLO GIAMPIETRO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A seleção brasileira masculina de basquete deve ter um novo técnico estrangeiro para a disputa das eliminatórias para a Copa do Mundo da modalidade.

Trata-se do croata Aleksandar Petrovic, 59, que dirigiu a seleção de seu país na disputa das Olimpíadas do Rio-2016.

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Irmão mais velho do legendário ala-armador Drazen Petrovic, morto em 1993 em um acidente de carro, o treinador concluiu sua terceira passagem pela seleção croata após a disputa do último Campeonato Europeu, em setembro.

Tendo dirigido clubes na Espanha e na Itália, Petrovic fala os idiomas desses países e inglês fluentemente.

Entre os scouts europeus consultados pela reportagem, tem fama de ser um técnico linha dura, ainda mais exigente que seu antecessor, o argentino Rubén Magnano. Mas também tem habilidade para lidar com os jogadores, conseguindo se desprender de uma imagem autoritária.

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Antes de virar treinador, Petrovic, de 1,94m de altura, teve longa carreira como armador, de 1979 a 1991.

Pela seleção iugoslava, foi medalhista de bronze nas Olimpíadas de Los Angeles-1984 e nos Mundiais de 1982 e 1986.

Em clubes, durante boa parte de sua carreira, defendeu o tradicional Cibona Zagreb, clube que, nesta década, beirou a falência. Para seguir em atividade, o Cibona contou com aporte financeiro da Prefeitura local e também da família Petrovic. Seus pais, Jovan e Biserka Petrovic, administram uma fundação em nome do irmão caçula, Drazen.

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Caso aceite a proposta da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), com a qual negocia há semanas, deve trabalhar com a comissão técnica montada para a disputa da Copa América deste ano, entre agosto e setembro.

César Guidetti, do Pinheiros, foi o técnico interino no torneio, auxiliado por Bruno Savignani, ex-Brasília, e Felipe Santana, o Filé, do Palmeiras. Com um grupo renovado, a seleção apresentou fraco desempenho e caiu na primeira fase, pelo Grupo A, em Medellín, na Colômbia, com derrotas para México e Porto Rico.

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O salário de Petrovic seria pago pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), seguindo os moldes do acordo anterior com Magnano.

Rubén Magnano dirigiu a seleção de 2010 a 2016. Não teve seu contrato renovado após decepcionante participação nos Jogos do Rio.

Antes do argentino, o espanhol Moncho Monsalve foi o técnico da equipe brasileira em 2008 e 2009.

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TRABALHO RECENTE

A Croácia de Petrovic foi eliminada nas oitavas de final pela Rússia, que avançou à disputa por medalhas, perdendo o bronze para a Espanha.

Na Rio-2016, Petrovic levou a equipe às quarta de final, sendo derrotado pela arquirrival Sérvia, eventual medalhista de prata. Na fase de grupos, a Croácia liderou a chave B, tendo inclusive derrotado o Brasil pela terceira rodada, por 80 a 76. Seu time ainda bateu potências como Espanha e Lituânia.

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Seu trabalho para chegar ao Rio foi de curto prazo. O veterano técnico foi contratado às pressas para a disputa de um Pré-Olímpico mundial em julho, em Turim. Lá, eliminaram a Grécia e a seleção da casa para garantir vaga.

O fato de ter obtido bons resultados com uma instável seleção croata é um fator a ser considerado em desafiadora empreitada no Brasil.

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NOVIDADES

Petrovic nunca trabalhou com um clube ou seleção latino-americanos. Agora deve assumir a missão de conduzir a seleção em sistema inédito de eliminatórias para a Copa do Mundo.

O Mundial será realizado em 2019, na China, pulando para anos ímpares para se desgarrar da Copa de futebol. Essa é uma das novas propostas pela Fiba (Federação Internacional de Basquete) em um plano de tentativa de expansão da modalidade. A instauração do sistema de eliminatórias faz parte desse projeto.

Porém, as mudanças não foram tão bem recebidas pelos clubes de elite e grandes personalidades do basquete europeu.

Se os jogadores da NBA já estavam descartados para a maior parte das janelas de disputa das eliminatórias, a Euroliga se recusa também até o momento em ceder seus jogadores durante seu calendário.

Caso a liga mantenha sua posição, causará grande impacto no sistema proposta pela Fiba.

Sobre o Brasil, essas restrição não surtiriam muito efeito. Apenas o armador Marcelinho Huertas, do Baskonia, da Espanha, está disputando a competição europeia. Na NBA, há cinco inscritos: o armador Raulzinho, o ala Bruno Caboclo e os pivôs Nenê, Cristiano Felício e Lucas Bebê.

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