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Fluminense briga contra o rebaixamento no Brasil e na Eslováquia

LEO BURLÁ RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O mau momento vivido pelo Fluminense cruzou o Oceano Atlântico e chegou na Eslováquia. Assim como a equipe dirigida por Abel Braga, o Samorin, filial tricolor que disputa a Liga II do país europeu, está às v

Da Redação

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Publicado em 03.10.2017, 10:45:06 Editado em 03.10.2017, 10:45:06
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LEO BURLÁ

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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O mau momento vivido pelo Fluminense cruzou o Oceano Atlântico e chegou na Eslováquia. Assim como a equipe dirigida por Abel Braga, o Samorin, filial tricolor que disputa a Liga II do país europeu, está às voltas com o pesadelo do rebaixamento. Apesar de duas vitórias recentes [goleada por 4 a 0 sobre o Liptovsky e triunfo por 3 a 1 sobre o Bardejov], a equipe é a 13ª colocada entre 16 times e será rebaixada se ficar entre os quatro piores da divisão - faltam 20 jogos.

"O projeto é muito importante para Xerém e para o Fluminense. É um projeto de formação que não pode ser encarado com imediatismo. A estratégia foi feita e seguimos sempre nos adaptando, claro. Tivemos um início de temporada ruim na Europa, mas era algo esperado. Naturalmente, os atletas que vieram do Brasil necessitavam de algumas semanas para adaptação. Este fato, somado às lesões que tivemos na pré-temporada, atrapalharam um pouco o nosso resultado no início, mas agora já recuperamos", disse Marco Manso, diretor esportivo do Samorin.

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Já a "matriz" ainda não está na zona da degola, mas vê o risco de queda aumentar rodada após rodada. Sem vitórias nas últimas cinco partidas do Brasileiro, o Fluminense está a um ponto do Z-4. De acordo com os matemáticos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o risco já é de 29%. Já as possibilidades de vaga na Libertadores são de apenas 4,1%.

A tensão é crescente no time. Após a derrota por 1 a 0 para o Grêmio, o Fluminense foi recepcionado sob protestos de um grupo de torcedores de uma organizada tricolor. Os presentes questionaram o volante Wendel e o presidente Pedro Abad, além de terem conversado com Henrique e Abel Braga. Gerente de futebol do Fluminense, Marcelo Teixeira acompanha de perto os dois trabalhos. Para ele, não há como se comparar a situação ruim de lá com a de cá:

"Não podemos fazer uma comparação entre o momento do Fluminense daqui com o da Europa, pois são dois projetos distintos. Lá, o principal objetivo é o desenvolvimento dos atletas e dos profissionais da base. Aqui, temos como meta as vitórias e ser campeões. Além disso, as competições estão em estágios diferentes. E também é injusto falar de rebaixamento no Samorin quando o time vem de três jogos de invencibilidade. Sobre o futebol profissional do Fluminense, foi amplamente divulgado desde o início do ano que a gestão do futebol iria trabalhar com um orçamento muito restrito e sem reforços. Sabemos que o momento é ruim, mas existe uma união, respeito e um projeto em torno do Abel. Confiamos que esta fase vai passar".

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Teixeira admitiu que a juventude do elenco pode estar pesando. Não bastasse o alto número de jogadores sem tanta experiência, Abel tem de conviver com inúmeros problemas de ordem médica no ano.

"Foi feita uma reformulação do elenco do ano passado. Com isso, ficamos com um elenco muito jovem, longe do que consideramos ideal, mas que mesmo assim apresentou um bom futebol no primeiro semestre. Para piorar a situação, tivemos um ano atípico com lesões do Scarpa, Sonorza, a doença do Douglas, lesões graves como a do Calazans, do Pierre, do Gum, do Luiz Fernando, do Marquinho, fora outras como a do Luquinhas, do Reginaldo e do Henrique", disse ele.

Depois do tropeço em Porto Alegre, o Flu ganhou folga de dois dias e retoma os trabalhos nesta quarta-feira. A equipe terá um bom tempo livre de ajustes até o clássico diante do Flamengo, dia 12 de outubro.

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