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Comissão sugere novo grupo para investigar falhas nas finanças do Inter

MARINHO SALDANHA PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - O relatório entregue pela Comissão Especial para tratar do diagnóstico financeiro feito pela empresa Ernst & Young sobre as finanças do Internacional sugere a criação de uma nova comissão. Por questões

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.09.2017, 19:05:10 Editado em 25.09.2017, 19:05:10
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MARINHO SALDANHA

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PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - O relatório entregue pela Comissão Especial para tratar do diagnóstico financeiro feito pela empresa Ernst & Young sobre as finanças do Internacional sugere a criação de uma nova comissão. Por questões estatutárias, o grupo de conselheiros não pôde chamar os envolvidos a prestarem esclarecimentos e apenas um novo colegiado com esta função específica poderá ter mais informações sobre o caso.

No começo da tarde o documento foi entregue ao presidente do Conselho Deliberativo, Sergio Juchem. O mesmo tratou de colocar o assunto na pauta da reunião ordinária dos representantes oficiais da torcida, marcada para dia 2 de outubro, a próxima segunda-feira. Nela serão apresentados os apontamentos e debatidos internamente. Por isso não será possível a presença de sócios do clube no encontro.

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Entre os indícios de irregularidades apontadas, seguindo o citado pela empresa de auditoria, a principal delas é o uso de notas sequenciais. Além da falta de obras que comprovem a aplicação do dinheiro que deixou os cofres do clube com essa alegação. A comissão atestou este problema e sublinhou no seu relatório. Além disso, outras irregularidades como uso de notas supostamente frias.

Já no relatório inicial, da Ernst & Young, no início do mês, foram constatados vários equívocos que chegaram a ser definidos como 'alto risco de fraude'. Uma mesma empresa com quatro endereços iguais recebeu R$ 9 milhões sem qualquer comprovação para execução de obras. Foram adiantados R$ 5,5 milhões em dinheiro. Perto de R$ 18 milhões aplicados sem a devida procedência.

Além disso, recibos sem nota fiscal. Notas seriadas, sem comprovação de serviços ou obras. E, por fim, foi atestado um "alto risco contábil" e "risco alto de fraude". Segundo apurou o UOL Esporte, a saída de dinheiro sem comprovação bateu os R$ 40 milhões.

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Por força de estatuto, a Comissão Especial não pôde fazer uma de suas premissas: confrontar os responsáveis pelo gasto com as notas possivelmente irregulares. Porém, a partir da formação de uma comissão nova com motivação específica, isso poderá ser feito.

A análise nas contas da gestão 2015/2016 do Inter é profunda. Já em abril, o balancete anual foi rejeitado pelo Conselho. O caso ainda caminha internamente.

Na reunião do Conselho Deliberativo do dia 2 de outubro, uma nova comissão será debatida e se formada terá prazo para dar novos capítulos a este caso.

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