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CBF admite etapas queimadas ao adotar arbitro de vídeo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Os erros de arbitragem no último fim de semana do Campeonato Brasileiro foram o estopim para a CBF ordenar a implementação do árbitro de vídeo na competição. A palavra é do presidente da comissão de arbitragem, Marcos Mari

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.09.2017, 23:45:08 Editado em 18.09.2017, 23:45:08
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Os erros de arbitragem no último fim de semana do Campeonato Brasileiro foram o estopim para a CBF ordenar a implementação do árbitro de vídeo na competição. A palavra é do presidente da comissão de arbitragem, Marcos Marinho, que admitiu nesta segunda-feira (18) que etapas serão queimadas para o uso da tecnologia na próxima rodada do torneio.

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"É um processo que estamos fazendo testes há dois anos. A IFAB [International Football Association Board, órgão responsável pelas regras do futebol] tem nos colocado a par, temos participado dessas reuniões. Existiam etapas que eram para ser mais para frente, com mais testes. Em razão do que aconteceu neste fim de semana, a presidência da CBF não quer mais esse tipo de erro, mais prejuízo nenhum para nenhuma das equipes que participam do Brasileiro", declarou.

A comissão de arbitragem se reunirá na terça-feira (19) para ver a viabilidade do árbitro vídeo já no próximo fim de semana. "Vamos conversar amanhã na parte técnica o que é possível fazer já. Se tudo der certo, no sábado teremos árbitro de vídeo nos dois jogos do Campeonato Brasileiro", explicou.

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Marinho também falou dos custos que a novidade trará para a organização das partidas. O presidente da comissão se baseou em dados levantados em 2016, que falavam em R$ 30 mil por jogo.

O dirigente ainda comentou sobre a possível "injustiça" esportiva da tecnologia ser implementada somente agora, com o Campeonato Brasileiro em andamento. Embora entenda a preocupação do ponto de vista esportivo, Marinho garantiu que a medida está embasada juridicamente.

"Isso está previsto no regulamento, que poderia se iniciar no meio da competição, em determinados jogos, e todos os clubes assinaram o documento. Dá essa retaguarda na parte jurídica. Na parte esportiva eu entendo, mas como todos assinaram", analisou, em entrevista à "ESPN Brasil". "Como estamos tendo uma fase decisiva de rebaixamento ou não, do time ser campeão também, a gente quer o menor barulho possível e minimizar ao máximo os erros da arbitragem."

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