LEO BURLÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - A escassez de dinheiro nas Laranjeiras não é segredo para ninguém, mas o Fluminense ainda trabalha para resolver as pendências o mais breve possível.
Com o elenco, a maior urgência é quitar os três meses de atrasos dos direitos de imagem. Segundo apurou a reportagem, a promessa era de que duas parcelas seriam pagas na última sexta (8), o que não ocorreu. Agora, a ideia da diretoria é zerar tudo até quarta (13).
Caso a perspectiva não seja cumprida até sexta-feira (15), o elenco tricolor chegará a quatro meses de débitos. O problema, no entanto, não afeta o ambiente do vestiário. Os jogadores seguem o trabalho e enxergam transparência no presidente Pedro Abad, que sempre procura deixar todos a par da real situação.
Com o caixa do clube zerado, apenas a recente aquisição de Robinho junto ao Atibaia causou um certo desconforto entre os atletas.
O Fluminense trabalha para tentar antecipar a segunda parcela da venda de Richarlison ao Watford o quanto antes. A injeção de cerca de R$ 11 milhões serviria para quitar as dívidas com os tricolores, que também incluem férias e parte do 13º salário de 2016.
O revés na venda de Wellington ao Bordeaux também atrapalhou os planos da direção em quitar os atrasados.
Os atrasos na imagem, parcela que compõe ao menos a metade do salário total, afetam mais diretamente os mais antigos, já que os jovens que subiram de Xerém recentemente recebem integralmente na carteira de trabalho.
Após a partida contra o Vitória no domingo (10), o elenco tricolor volta suas atenções para um dos mais importantes compromissos do ano. Na quinta (14), o Fluminense recebe a LDU, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
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