RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - A derrota por 2 a 0 para o Botafogo no domingo (10) deixou evidente que o Flamengo vive duas realidades. A mesma equipe que não demonstra muito envolvimento com o Campeonato Brasileiro segue vivíssima na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana.
Estar inteiro nas copas gera um tranquilidade moderada na Gávea, já que o rendimento geral não é considerado compatível com o investimento feito no time. Com o clube na decisão da Copa do Brasil e nas oitavas de final do torneio continental, o desempenho no Brasileiro está sendo tolerado pelos torcedores rubro-negros.
O técnico Reinaldo Rueda rechaçou a hipótese de que poupou jogadores contra o rival alvinegro de olho no compromisso de quarta-feira (13), quando os rubro-negros enfrentarão a Chapecoense, pelas oitavas da Sul-Americana. "A escalação de hoje [domingo] não era para priorizar a Sul-Americana e Copa do Brasil. Mas era para colocar alguns jogadores que não vêm jogando com regularidade", disse ele.
Se o colombiano escondeu o jogo ou não, fato é que o Flamengo adota uma postura arriscada. Com o revés, o time manteve-se na quinta colocação do Brasileiro, mas viu seus rivais mais diretos se aproximarem.
O comportamento do Flamengo pode causar consequências adiante. Se falhar nos mata-matas, o time rubro-negro terá apenas o Brasileiro em disputa, e o único objetivo possível será uma vaga à Libertadores, meta considerada baixa para o patamar estabelecido internamente.
Com um dos elencos mais badalados do país, terminar o ano brigando por isso seria encarado como um fracasso. "Jogar no Flamengo é ter pressão em todo jogo. Precisamos colocar a cabeça no lugar e correr mais", resumiu o zagueiro Rhodolfo.
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