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Cícero, Nem e Neilton colocam planejamento do São Paulo em xeque

JOSÉ EDUARDO MARTINS SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Quando o São Paulo começou a pré-temporada, Cícero, Wellington Nem e Neilton despontaram como três das principais contratações. Oito meses depois, os três não fazem parte do time e, desta maneira, colo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.08.2017, 10:40:04 Editado em 10.08.2017, 10:40:04
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JOSÉ EDUARDO MARTINS

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Quando o São Paulo começou a pré-temporada, Cícero, Wellington Nem e Neilton despontaram como três das principais contratações. Oito meses depois, os três não fazem parte do time e, desta maneira, colocam em xeque o planejamento do clube para 2017. Como reflexo também dessas mudanças de percurso, o time já foi eliminado de três competições no ano e ocupa apenas 17ª posição, na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

O primeiro a deixar o São Paulo foi Neilton, que rescindiu o seu vínculo para acertar a sua transferência para o Vitória. No total, o atacante disputou apenas 11 partidas pelo time e não marcou nenhum gol. O rendimento abaixo do esperado havia rendido críticas do então treinador Rogério Ceni e da torcida. Neilton chegou ao Morumbi em uma troca com o Cruzeiro pelo volante Hudson.

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Emprestado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, Wellington Nem será submetido à cirurgia para correção do rompimento do ligamentos cruzado anterior e colateral medial do joelho direito e não entra em campo mais neste ano. Desta forma, ele fechou a passagem pelo clube com 25 partidas, um gol e muitas críticas da torcida.

Apesar dos treinadores Rogério Ceni e Dorival Júnior aprovarem a performance do atacante, muitos dentro do clube questionam o tempo do contrato assinado. Nem acertou uma temporada de acordo com o São Paulo, sendo que é um jogador que não disputava mais do que 19 partidas em um ano desde 2012, quando defendia o Fluminense. Além do histórico com lesões, contava contra o tempo de readaptação ao futebol brasileiro depois de três temporadas no exterior.

Por fim, Cícero chegou ao São Paulo por indicação de Rogério Ceni. Considerado um jogador caro para a sua idade, 32 anos, o meio campista não conseguiu emplacar uma boa sequência com a camisa tricolor. Apesar de ter disputado 32 partidas e marcado quatro gols, ele também foi alvo de críticas e se envolveu em polêmicas. No clássico com o Corinthians durante o Paulistão, uma prancheta caiu no pé do meio campista quando Rogério Ceni deu um chute em um momento de fúria. Já em um treino, ele foi repreendido por Ceni quando levou o filho para visitar o CT. A situação gerou um mal-estar entre os dois.

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Comunicado de seu afastamento, Cícero vai treinar no CT em horários alternativos ao lado do também afastado Lucão e de Lucas Kal, Hugo Gomes, Foguete e Pedro, que retornaram de empréstimo. A intenção é negociá-lo com um time de Série B ou do exterior. Segundo apurou a reportagem, o desejo do departamento de futebol é assinar rescisão de Wesley, que tem proposta do Oriente Médio, e manter o restante do elenco até o fim do ano.

OUTRO LADO

No início do ano, o São Paulo tinha como diretor de futebol José Jacobson -hoje o departamento é dirigido por Vinícius Pinotti. Já o comando técnico era de Rogério Ceni, que foi substituído por Dorival Júnior a partir de julho Além dessas mudanças, o clube teve de lidar com a saída de jogadores para o mercado europeu, como David Neres, Luiz Araújo, Lyanco, Maicon e Thiago Mendes.

"De acordo com o planejamento que fizemos, na pré-temporada com o Ceni, trouxemos os jogadores que ele solicitou. Começamos muito bem, ganhamos a Florida Cup contra o Corinthians, mas tivemos três resultados que não foram bons em três torneios. Perdemos quando não podíamos. O Rogério começou um trabalho sério, muito bem feito. Acho que ele ainda vai vingar como treinador. O planejamento foi muito bem feito, validado pelo Leco, pelo José Medices [vice de futebol, na época], e estava indo bem. Mas tivemos problemas, atletas que receberam propostas para ir embora e não tinha como dizer não. Por isso, o planejamento quebrou um pouco", avaliou Jacobson.

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