SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Chapecoense confirma que não vai pagar pela viagem dos familiares das vítimas para a audiência com o papa Francisco. Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, o clube afirma que a decisão foi tomada por causa dos custos envolvidos na operação.
Não foi revelado o valor que seria necessário para levar as famílias.
"A Associação Chapecoense de Futebol em outras oportunidades custeou despesas com logística para familiares para homenagens e reuniões administrativas realizadas em Chapecó e Florianópolis. Bem como mantém contato com representantes da Associação Brasileira das Vítimas do Acidente com a Chapecoense para discutir novo repasse de recursos arrecadados nos amistosos que foram e serão realizados na Europa. Encontro recente aconteceu em Chapecó e em breve associados serão informados", diz o texto da nota.
A Chapecoense alega que os pagamentos devidos aos familiares foram feitos, mesmo os referentes a questões trabalhistas.
"Ressaltamos que ainda no primeiro semestre de 2017 o clube fez repasse transparente de todas as doações realizadas, além do pagamento de todas as rescisões contratuais, diretos de imagem e seguros correspondentes a 40 meses de salários. Para a visita ao papa Francisco em Roma, o clube apresentou convite para as famílias, mas não se comprometeu em custear a logística em decorrência dos valores. Ressaltamos que as despesas de logística para os amistosos na Espanha e Itália foram e serão custeadas pelo Barcelona e Roma, respectivamente", finaliza.
Em dezembro de 2016, o presidente Plínio de Nês disse ao jornal "Folha de S.Paulo" que a Chapecoense receberia R$ 900 mil para enfrentar o Barcelona.
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