PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - A vitória diante do Godoy Cruz não deu apenas uma "vantagem grande" ao Grêmio. Com o placar de 1 a 0 em Mendoza, nessa terça-feira (4), o clube gaúcho encerrou um jejum e passou a contar com histórico para lá de favorável em meio às oitavas de final da Copa Libertadores.
Após 15 anos, o Grêmio voltou a vencer em solo argentino. E com a vitória, defende o histórico de jamais ter sido eliminado da Libertadores depois de ganhar a partida de ida.
E isso não é pouca coisa. Com 17 participações em Libertadores, o Grêmio é o segundo clube brasileiro que mais vezes jogou a competição. O São Paulo é o líder deste ranking.
O dado que não existe mais é da seca de vitórias em solo argentino. Antes do jogo de ida das oitavas de final, no estádio Malvina Argentinas, o Grêmio acumulava cinco partidas de jejum.
"O Grêmio não ganhava aqui havia 15 anos. Então, até pela condição do gramado, o importante foi levar vantagem", comentou Renato Gaúcho. "Foi um jogo pegado, difícil. E a gente pôde mostrar que não fazemos só grandes atuações. Nossa equipe mostrou que sabe brigar, lutar, fazer jogo pegado", opinou Luan.
A última vitória havia sido contra o River Plate, em 24 de abril de 2002. Naquela noite, Tinga e Gilberto marcaram em pleno Monumental de Núñez. Eduardo Coudet, agora técnico do Tijuana-MEX, abriu o placar para o clube argentino.
De lá para cá, o Grêmio perdeu para o Boca Juniors (na final da Libertadores de 2007), empatou com Newell's Old Boys e perdeu para o San Lorenzo na edição de 2014. Em 2016, empatou com o San Lorenzo na fase de grupos e perdeu para o Rosario Central nas oitavas.
"São dois jogos, então não tem como dizer nada. Assim como vencemos aqui, eles podem vencer lá", ponderou Luan.
O Grêmio volta a campo no domingo, quando recebe o Avaí pela 12ª rodada do Brasileirão. O jogo da volta contra o Godoy Cruz-ARG acontece em 9 de agosto.
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