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Novos donos da F-1 querem 25 GPs por ano já em 2018

JULIANNE CERASOLI LONDRES, REINO UNIDO (UOL/FOLHAPRESS) - Os novos donos da Fórmula 1 estão levando a sério um plano ambicioso de mudar o calendário da categoria já na próxima temporada. O plano é, além de aumentar o número de corridas de 20 para 25, agru

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.06.2017, 11:05:10 Editado em 02.06.2017, 11:05:11
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JULIANNE CERASOLI

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LONDRES, REINO UNIDO (UOL/FOLHAPRESS) - Os novos donos da Fórmula 1 estão levando a sério um plano ambicioso de mudar o calendário da categoria já na próxima temporada. O plano é, além de aumentar o número de corridas de 20 para 25, agrupá-las por continente e ainda evitar que as provas coincidam com outros campeonatos, como o Mundial de Endurance, a Fórmula E e até mesmo a MotoGP.

O plano, contudo, enfrenta algumas resistências. As equipes acreditam que seus membros ficarão sobrecarregados e os promotores temem que realizar provas em locais e datas próximas possam afugentar torcedores. Para completar, Fernando Alonso já avisou: “se o calendário tiver 25 provas, eu me aposento.”

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A intenção de aumentar o campeonato atual, que é de 20 provas, já vem sendo adiantada pelo grupo Liberty Media desde o início do ano, quando os norte-americanos assumiram o controle da F-1. Mas agora a pressão é para que a mudança aconteça já no próximo ano.

Ainda não se sabe quais as provas entrariam no calendário. O GP da França, inicialmente, está confirmado para voltar, mas comenta-se nos bastidores que o contrato em si não foi assinado porque não há a certeza de que o circuito de Paul Ricard ficará pronto a tempo. O GP da Alemanha é outro que voltará ao que vem, enquanto a Malásia já adiantou que está fora.

Acredita-se que o Liberty Media tente aumentar a presença da F-1 nos Estados Unidos, com pelo menos mais uma prova disputada em solo norte-americano -Nova Jersey, Long Beach, Miami e Las Vegas são locais cotados para se juntar à etapa de Austin.

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OBSTÁCULOS

A ideia, contudo, sofre resistência por parte das equipes, ainda que o chefe da parte técnica da F-1, Ross Brawn, defenda que é possível se adaptar. “Se eles tiverem duas equipes de engenheiros e mecânicos, como acho que acontece na NASCAR, é factível”, disse.

Mas os problemas não param por aí. Brawn estabeleceu um compromisso de evitar que as datas da F-1 coincidam com outras categorias. “Não somos demasiadamente orgulhosos para consultar outros campeonatos e entender qual a melhor maneira de fazer isso”, disse em Mônaco.

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Neste ano, a final da Fórmula E será no mesmo final de semana do GP da Hungria e a última etapa da MotoGP será nos mesmos dias do GP do Brasil. Com o Mundial de Endurance, três etapas coincidem.

Outra parte do plano é agrupar melhor as provas, para evitar viagens longas como a do GP do Canadá no meio da temporada europeia -que também inclui o GP do Azerbaijão, mais próximo das etapas da Rússia e do Bahrein. Esta, inclusive, já era uma vontade do ex-chefão Bernie Ecclestone. Porém, condições climáticas e o desejo dos organizadores sempre dificultaram a solução deste problema.

Para finalizar, caso o plano de 25 GPs vá adiante, pelo menos um piloto já afirmou que está fora. “Tenho que entender qual o plano deles”, disse Fernando Alonso. “Eu li que eles querem um campeonato de 25 provas. Quando comecei na F-1 eram 16, e agora são 20. Se eles me disserem que serão 25 vou me aposentar. Veremos, mas estaria mentindo para você se dissesse que tenho um plano concreto”, disse o piloto, que já declarou sua vontade de voltar às 500 Milhas de Indianápolis e de disputar as 24 horas de Le Mans.

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