NAPOLEÃO DE ALMEIDA
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Receber a Liga Mundial de Vôlei na Arena da Baixada pode ser economicamente interessante para o Atlético-PR, mas será uma dor de cabeça para o departamento de futebol e os sócios do clube também na Copa do Brasil.
Com a Arena cedida à FIVB (Federação Internacional de Voleibol) entre 24 de junho a 11 de julho, o Atlético já possivelmente não terá o estádio na partida de ida das oitavas da Copa Libertadores -está no aguardo de uma movimentação de bastidores. Agora, pode ter que sair de casa também nas quartas de final da Copa do Brasil.
Os jogos de ida da nova fase da competição nacional -com adversário a definir em sorteio no próximo dia 5 de junho- serão ou em 28 de junho ou 5 de julho. Se cair na primeira partida como mandante, restará a diretoria do do Atlético-PR buscar um outro estádio para mandar também esse jogo.
O clube já ficará fora da Arena na partida contra o Vitória, em 25 de junho. Porém, ao contrário da Copa Libertadores, o sorteio pode ajudar o clube, caso seja definido como mandante no jogo de volta desta fase, previsto para 26 de julho ou 9 de agosto.
As alternativas para o clube são os estádios Vila Capanema, do Paraná Clube, ou Couto Pereira, do Coritiba. Atualmente, o Atlético tem cerca de 24 mil sócios com direito a entrada nos jogos do clube. A Vila Capanema comporta 14.660 pessoas de acordo com o último laudo da Polícia Militar do Paraná. Já o Couto Pereira pode abrigar até 40.502 pessoas.
O problema para os atleticanos é a rejeição da torcida do rival Coritiba quanto ao aluguel do estádio. Embora essa seja uma prerrogativa do presidente coxa-branca Rogério Bacellar, o mesmo se vê pressionado a negar um eventual pedido atleticano por conta da pressão política interna. Não há, porém, qualquer tipo de limitação de capacidade de público em regulamento para essas fases das duas competições.
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