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Depois de trauma em clássico, Guerra cresce e vira 'cérebro' palmeirense

JOSÉ EDGAR DE MATOS SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Badalado ao chegar à Academia de Futebol, Alejandro Guerra, enfim, respondeu ao investimento feito em seu futebol. Depois de um início de temporada turbulento, o camisa 18 convenceu nas duas últimas par

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.04.2017, 10:25:02 Editado em 14.04.2017, 10:25:05
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JOSÉ EDGAR DE MATOS

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Badalado ao chegar à Academia de Futebol, Alejandro Guerra, enfim, respondeu ao investimento feito em seu futebol. Depois de um início de temporada turbulento, o camisa 18 convenceu nas duas últimas partidas, superou o trauma vivido no clássico contra o Corinthians e se tornou peça fundamental no esquema do Palmeiras.

Diante do Peñarol na última quarta-feira (12), o meia venezuelano, que custou R$ 10 milhões aos cofres da Crefisa, patrocinadora do clube, se destacou como o "cérebro" da equipe de Eduardo Baptista na vitória por 3 a 2 sobre os uruguaios, no Allianz Parque.

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O melhor jogador da Copa Libertadores do ano passado distribuiu sete assistências para finalizações de companheiros, número máximo alcançado por um atleta na edição deste ano do torneio sul-americano. Os dados foram divulgados pelo Footstats.

Em um destes passes para arremates, Guerra achou Dudu, livre, para anotar o segundo gol do triunfo responsável por colocar o Palmeiras na liderança do Grupo 5. Foi a segunda assistência do meio-campista nos últimos dois jogos.

Exatamente há uma semana, Alejandro Guerra deu o passe para Miguel Borja anotar o segundo gol no triunfo por 3 a 0 sobre o Novorizontino, que garantiu o Palmeiras na semifinal do Paulista –o primeiro duelo contra a Ponte Preta está agendado para este domingo, às 16h (de Brasília), em Campinas.

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A evolução demonstrada na semana passada no Pacaembu acabou ratificada no duelo pela Libertadores. Os sete passes para finalização quase totalizam o passado criativo de Guerra com a camisa alviverde –até a última quarta-feira, o venezuelano distribuíra nove assistências para arremates em oito jogos.

Os números anabolizados da última quarta-feira, na visão da comissão técnica, apontam para o crescimento no entrosamento do atleta com o grupo. Enfim, Guerra e Palmeiras se entendem.

"É um jogador experiente e tem uma visão de jogo importante. Ele está em evolução; o grupo está entendendo ele, e ele entendendo o grupo", resumiu Eduardo Baptista.

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A nova fase, embalada por duas atuações elogiadas publicamente por Eduardo Baptista, enterra a desconfiança das primeiras partidas, especialmente depois do clássico contra o Corinthians. Em Itaquera, Guerra perdeu a bola que gerou o gol de Jô, o único da vitória corintiana.

A derrota em uma partida na qual o Palmeiras possuía o roteiro favorável -atuou o segundo tempo inteiro com um jogador a mais- abateu o venezuelano. Naquela ocasião, Guerra deixou a Arena Corinthians com a expressão fechada, cercado de seguranças e sem falar.

O diagnóstico sobre o lado psicológico do venezuelano após o erro saiu cedo. Ainda depois da partida, Eduardo Baptista tratou de defender o meio-campista. "Não conversei ainda com o Guerra, mas, quando se ganha, ganham todos. Quando se perde, todos perdem", disse.

O venezuelano somou um período de quatro jogos, antes da sequência Novorizontino-Peñarol, e se destacou apenas no clássico contra o São Paulo, quando anotou o primeiro gol pelo clube.

Contra Red Bull-SP, Santos e Jorge Wilstermann-BOL acabou substituído por Baptista –nos dois duelos pelo Paulista saiu ainda no intervalo. Precisou a última sequência de jogos para o venezuelano superar o trauma, atuar por mais minutos (172 nos últimos dois jogos), e convencer a torcida, que até reclamou com Eduardo Baptista por tirá-lo do duelo contra o Peñarol.

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