DIEGO SALGADO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A confusão entre chilenos e a PM ocorrida no jogo do Corinthians e Universidad de Chile, na última quarta-feira (5), pela Copa Sul-Americana, está perto de um fim. Nesta sexta-feira (7), após ser definida uma pensão para as liberações dos detidos, o juiz Rubens Pedreiro Lopes se sensibilizou com os torcedores, que não conseguiram todo o dinheiro pedido, e os liberou com a condição de pagamento até quarta-feira da semana que vem (12).
Depois das audiências, amigos dos presos começaram a se movimentar para tentar conseguir a quantia pedida pelo juiz. O cônsul do Chile no Brasil, Alejandro Sfeir, também esteve presente no local para acompanhar os depoimentos e as decisões. Dois chilenos terão de pagar cinco salários mínimos. Outros 21 precisarão desembolsar três salários mínimos. O consulado do Chile informou que não ajudará os torcedores no pagamento.
Apesar da decisão do juiz, ainda segue valendo a ordem de que os chilenos terão que esperar por toda resolução do processo no Brasil.
Os torcedores chilenos foram presos em flagrante na Arena Corinthians, ainda no intervalo da partida válida pela Copa Sul-Americana. Eles respondem por crimes de lesão corporal, dano qualificado, provocar tumulto em locais de jogo, resistência qualificada e associação criminosa.
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