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Grupo francês acerta compra da gestão do Maracanã

SÉRGIO RANGEL RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Responsável por mais de 60 arenas no mundo, a francesa Lagardère assinou na tarde desta quarta-feira (5) o acordo para administrar o Maracanã. Nesta sexta (7), o CEO da empresa no Brasil, Aymeric Magne, vai

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.04.2017, 19:05:09 Editado em 05.04.2017, 19:05:12
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SÉRGIO RANGEL

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Responsável por mais de 60 arenas no mundo, a francesa Lagardère assinou na tarde desta quarta-feira (5) o acordo para administrar o Maracanã.

Nesta sexta (7), o CEO da empresa no Brasil, Aymeric Magne, vai entregar o documento ao governo do Rio e aos executivos da Odebrecht.

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Magne chegará de Paris também com um cheque de cerca de R$ 15 milhões para custear reformas emergenciais no estádio.

No total, a Lagardère vai investir mais de R$ 500 milhões até o final da concessão, vencida pela Odebrecht em 2013 com validade para 35 anos.

Após a assinatura do memorando de entendimento na sexta, que define todos os detalhes do acordo, as duas partes terão mais 20 dias para viabilizar financeiramente o negócio. A previsão é que a Lagardère comece a operar o estádio até o final do mês.

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A Odebrecht classifica a assinatura do acordo na sexta como o "noivado". Para a empreiteira, o "casamento" virá após o prazo de 20 dias, quando executivos das duas empresas finalizarão o negócio.

Em 2013, a Odebrecht junto com a AEG e a IMX, de Eike Batista, venceram a licitação para administrar o estádio por 35 anos.

O consórcio ofereceu R$ 5,5 milhões por ano como outorga para exploração do estádio. A empresa nunca pagou essa quantia.

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O grupo alega que a operação do estádio foi inviabilizada pela proibição da derrubada do Parque Aquático Julio de Lamare e da pista de atletismo que fazem parte do complexo esportivo, anunciadas pelo governo após a conclusão da licitação.

Na época, a Lagardère ficou em segundo lugar. A empresa estava associada com a OAS e a Amsterdan Arena.

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Antes de ganhar a licitação para administrar o estádio, a Odebrecht participou da reforma do Maracanã. A construtora fez a obra junto com a Andrade Gutierrez. Na época, o Estado pagou cerca de R$ 1,2 bilhões para as construtoras.

Em junho, executivos da Odebrecht afirmaram a procuradores da Lava Jato, em tratativas para negociar sua delação premiada, que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) cobrou propina em obras como o metrô e a reforma do Maracanã para a Copa de 2014; ele nega.

Desde o ano passado, o estádio estava com o seu futuro incerto. Há cerca de um ano, a Odebrecht já havia anunciado que queria sair da operação do estádio. Em outubro, a empresa entrou com um pedido de arbitragem na FGV (Fundação Getúlio Vargas) para devolver o espaço ao governo, que enfrenta uma grave crise financeira.

Até o final do ano, o estádio foi cuidado pelos organizadores dos Jogos. Com a saída do comitê da administração, a arena ficou sem um responsável formal.

No início do ano, peças históricas foram furtadas, como o busto do jornalista Mário Filho, que dá nome ao estádio.

Em fevereiro, o Palácio Guanabara autorizou a venda da participação da Odebrecht no consórcio. Duas empresas francesas (GL Events e Lagardère) se interessaram. No dia 23, a GL comunicou a sua saída da disputa. A partir daí, o acerto com a Lagardère era questão de tempo.

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