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Odebrecht quer R$ 1,35 milhão para receber clássico carioca no Maracanã

SÉRGIO RANGEL RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Odebrecht cobrou R$ 1,35 milhão da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) para realizar o clássico entre Vasco e Botafogo, no próximo domingo (19), no Maracanã. O valor pedido pela constr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.03.2017, 17:25:00 Editado em 13.03.2017, 17:30:11
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SÉRGIO RANGEL

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Odebrecht cobrou R$ 1,35 milhão da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) para realizar o clássico entre Vasco e Botafogo, no próximo domingo (19), no Maracanã.

O valor pedido pela construtora foi considerado alto pelos cartolas da entidade, que negociam nesta segunda (13) a redução do aluguel.

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A quantia é a mesma desembolsada pelo Flamengo para abrir o estádio neste ano. Na quarta (8), o time da Gávea lotou o Maracanã (54.052 pagantes) na sua estreia na Libertadores-2017.

Apesar do sucesso de público, o clube obteve apenas R$ 638 mil de lucro -17,5% da renda do jogo (R$ 3,6 milhões). A Ferj não acredita que o jogo vai superar a renda de quarta.

A Odebrecht também indicou a CSM aos representantes da Ferj para operar o estádio no clássico.

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Parceira do Flamengo, a CSM é uma das interessadas em comprar a participação da Odebrecht na arena carioca.

A empresa é uma das sócias da GL Events na disputa pelo contro do estádio. A francesa Lagardère é a outra interessa.

Os dois grupos já enviaram propostas para a Odebrecht, mas não fecharam negócio ainda.

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Nos próximos dias, a Justiça do Rio vai decidir se aceita o pedido do Ministério Público, que cobra das três empresas (Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez) responsáveis pela reforma do Maracanã a devolução de R$ 198,5 milhões.

O valor é apontado por auditoria do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio como o prejuízo da obra aos cofres públicos.

No pedido, os promotores citam a investigação do TCU (Tribunal de Contas da União) que trata a planilha de custo da reforma do estádio como "mera peça de ficção".

Para os promotores, o processo licitatório também foi irregular e limitou a competição pelo excesso de exigências. Apenas dois dos seis consórcios chegaram na fase final.

Logo após ficar pronto, o estádio foi repassado para um consórcio formado pela Odebrecht, IMX, de Eike Batista, e AEG, que venceu a licitação.

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