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E-sports crescem no país e querem reconhecimento como esporte

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A mesa temática sobre o futuro dos e-sports no Brasil atraiu bastante público no quarto dia de Campus Party. Jogadores e fãs disputavam selfies com os narradores das ligas brasileiras, aparentemente celebridades do nicho, ante

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2017, 18:34:09 Editado em 03.02.2017, 18:35:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A mesa temática sobre o futuro dos e-sports no Brasil atraiu bastante público no quarto dia de Campus Party. Jogadores e fãs disputavam selfies com os narradores das ligas brasileiras, aparentemente celebridades do nicho, antes de começar o debate.

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Durante a palestra, Moacyr Alves, gerente da ESL no Brasil -empresa responsável pela Premier League, que reúne títulos bastante populares como League of Legends, Counter Strike e Clash Royale- contou que o país já foi o 4º maior consumidor de games do mundo, mas hoje essa posição oscila entre o 13º e 14º lugar. Ele chama atenção para a inversão da métrica, que antes era baseada em venda de games e agora deve se atentar para o número de downloads, já que os principais jogos do mercado são gratuitos.

Recentemente a empresa fechou uma parceria com a ESPN Brasil para transmitir os campeonatos da liga no Brasil. Alves não cita números, mas diz que o faturamento local da empresa triplicou no último ano.

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Para ele, a paixão do brasileiro por torcer ainda vai transformar o mercado de e-sports em algo grande. "Em todos os campeonatos que promovemos, tivemos lotação máxima dos ginásios. E, diferente da Europa, aqui o público é aficionado, eles torcem, gritam, fazem barulho", comenta.

O narrador Willian Lemos, mais conhecido como Gordox, diz que a atenção da grande mídia para os e-sports ajuda a imprimir seriedade no setor e atrair anunciantes. "Esse espaço ajuda a legitimar o e-sport como esporte", disse.

A luta do setor agora, segundo Alves, é pelo reconhecimento oficial dos jogos eletrônicos como esporte, pelo Ministério do Esporte. "Temos eventos com 4,6 milhões de pessoas assistindo, 20 mil simultâneos, lotamos estádios, mas não consigo financiar um evento com leis de incentivo e editais", lamenta.

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