VINÍCIUS CASTRO E NAPOLEÃO DE ALMEIDA
RIO DE JANEIRO, RJ, E CURITIBA, PR (UOL/FOLHAPRESS) - Flamengo e Atlético-PR estão próximos do acerto para a troca entre o meia Marcos Guilherme e o lateral direito Léo. Entre os jogadores e os prováveis novos clubes, tudo certo. O que está em discussão no momento é uma espécie de "bônus" (ou contrapartidas) que cada agremiação deseja. Tal negociação, porém, não deve ter problema para ser concluída em breve.
Sem clima no Atlético-PR, mesmo sendo o xodó do presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, Marcos Guilherme foi sondado pelo Flamengo ainda no final do ano. Petraglia aceitou negociá-lo, mas apenas por empréstimo de uma temporada. Por outro lado, o Furacão desejava renovar o contrato com o lateral Léo, que tem direitos ligados aos cariocas. Na avaliação dos paranaenses, a negociação simples entre ambos seria desproporcional. O Atlético-PR então pediu para incluir o meia Ederson.
O camisa 10 do Flamengo e que pouco jogou em 2016, porém, não aceitou ser negociado. Enquanto isso, Léo acertou a permanência no rubro-negro de Curitiba, enquanto que Marcos Guilherme esboçou acordo com os cariocas. Sem Ederson, o negócio não foi concluído. Foi aí que o Atlético-PR cogitou levar o atacante Marcelo Cirino, revelado pelo próprio clube, mas a possibilidade é delicada pela forma como o contrato com o Flamengo é amarrado. No caso de Cirino, existe uma negociação em curso com o Internacional. É improvável que um deles desembarque em Curitiba, mas as cartas ainda estão na mesa.
As tratativas para a transferência seguem, mas é cada vez maior a chance de que saia uma troca simples, com contrapartidas. Léo seguiria em definitivo no Furacão, como pagamento pelo empréstimo de um ano de Marcos Guilherme, enquanto que o Flamengo ficaria com algum percentual dos direitos do meia, por servir como vitrine para o jovem jogador.
A provável chegada de Marcos Guilherme ainda não preenche a lacuna no setor ofensivo do Flamengo. Depois das contratações do lateral Miguel Trauco, do volante Romulo e do meia Conca, a diretoria carioca busca um atacante de lado de campo para fechar o grupo em um primeiro momento. A expectativa dos dirigentes é a de encontrar a peça que resta o mais rápido possível.
Já a permanência de Léo garante ao Atlético-PR a manutenção da melhor defesa do último Campeonato Brasileiro - 32 gols sofridos, ao lado do Palmeiras - com ele, Thiago Heleno, Paulo André, o lateral Sidcley - cogitado pela Ponte Preta, mas que deve ficar em Curitiba - e o goleiro Weverton. Eles ganharam a companhia do lateral Jonathan, revelado no Fluminense e que estava na Inter de Milão.
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