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Medo de 'tumulto jurídico' fez CBF desencorajar homenagem à Chapecoense

DIEGO SALGADO E JOSÉ EDGAR DE MATOS SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Os planos do Palmeiras de vestir-se como a Chapecoense no domingo (11), contra o Vitória, pela última rodada do Brasileirão, pararam na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com rece

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2016, 10:02:33 Editado em 07.12.2016, 10:05:04
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DIEGO SALGADO E JOSÉ EDGAR DE MATOS

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Os planos do Palmeiras de vestir-se como a Chapecoense no domingo (11), contra o Vitória, pela última rodada do Brasileirão, pararam na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com receio de possíveis ações jurídicas, a entidade desencorajou o campeão nacional de usar o uniforme dos catarinenses como forma de homenagem às 71 vítimas do desastre aéreo na Colômbia.

Quem confirmou a informação foi Paulo Nobre. À reportagem, o presidente do Palmeiras contou sobre a recomendação da entidade máxima do futebol brasileira, que preferiu resguardar-se contra qualquer surpresa ou tentativa de "tumulto" sobre o campeonato logo na última jornada.

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"Acho muito importante colocar que não é uma falta de sensibilidade da CBF, muito pelo contrário. Ela está querendo evitar que eventualmente alguém possa questionar um time de jogar com a camisa do outro e que isso possa causar algum tumulto jurídico na última rodada do campeonato", afirmou o presidente palmeirense.

"Não foi falta de sensibilidade, foi um zelo. A homenagem vem de dentro do coração. Não importa se camisa será da Chapecoense; importa é que a camisa do Palmeiras terá uma homenagem, uma singela homenagem em frente tudo o que aconteceu", discursou Nobre.

"É apenas uma demonstração de respeito e carinho a esta agremiação que tem a origem italiana e tem as mesmas cores. A Chapecoense sempre teve uma ótima relação conosco e continuará tendo", encerrou o dirigente, que falou com a reportagem uma semana depois do acidente com a delegação do clube catarinense.

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'Precisamos entender do que a Chapecoense precisa'

A reportagem entrevistaria Paulo Nobre na terça-feira, dia 29 de novembro. Horas antes do combinado, no entanto, a queda do avião da Chapecoense modificou todo o planejamento.

Paulo Nobre optou por adiar a conversa e dedicou-se a absorver toda a tragédia; o dirigente quer auxiliar de alguma forma na reconstrução do clube catarinense.

No entanto, antes de anunciar qualquer medida nesta última semana de mandato no Palmeiras, Nobre quer ouvir a Chapecoense. Somente a partir da resposta dos catarinenses, o atual campeão brasileiro entrará de fato com uma ação de auxílio à instituição.

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