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Contratação de Oswaldo mina de vez relação entre Roberto de Andrade e Andrés

DASSLER MARQUES E RICARDO PERRONE SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A entrevista do ex-presidente Andrés Sanchez à TV Gazeta confirmou a piora do clima político do Corinthians após a contratação de Oswaldo de Oliveira. Decisão exclusiva do mandatário Rober

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.10.2016, 12:13:30 Editado em 18.10.2016, 12:15:10
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DASSLER MARQUES E RICARDO PERRONE

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A entrevista do ex-presidente Andrés Sanchez à TV Gazeta confirmou a piora do clima político do Corinthians após a contratação de Oswaldo de Oliveira. Decisão exclusiva do mandatário Roberto de Andrade, a opção por Oswaldo foi apenas uma das ações que diminuíram a influência de Sanchez dentro da atual gestão corintiana.

Em janeiro, Andrés havia se desligado da função de superintendente de futebol, e deu sinais de que a relação com o presidente que ajudou a eleger não estava boa. Nos últimos meses, decisões de Roberto de Andrade, como a escolha do novo treinador, acabaram por minar a força do antecessor dentro do clube e deixam uma interrogação quanto ao futuro.

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ARENA CORINTHIANS

Espécie de chefe do estádio corintiano na gestão de Mário Gobbi, Andrés teve a força diminuída com a entrada de outros dirigentes para lidar com questões da arena. Algumas gestões na parte financeira, por exemplo, foram executadas pelo diretor Emerson Piovesan. A negociação pelos naming rights, ainda sem sucesso, foi liderada pelo superintendente de marketing Gustavo Herbetta. Além disso, profissionais foram contratados para tentar aumentar o faturamento do estádio, como o gerente comercial Bernardo Pontes.

DIVISÕES DE BASE

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As diferenças entre os dois principais líderes políticos do clube nesse setor começaram por conta da renovação de contrato do jovem Vitinho, 16. Andrés chegou a ordenar a demissão de funcionários envolvidos nas negociações, mas foi desautorizado por Roberto. A saída do ex-diretor Fábio Barrozo, braço direito do ex-presidente, diminuiu a influência de Sanchez, assim como as polêmicas que desgastaram a imagem de Mané da Carne, muito ligado a Andrés, e causaram a demissão de José Onofre, ex-diretor do departamento amador. Outro ponto de desgaste envolve o assessor Augusto Melo, de atuação criticada pelo ex-presidente: ele chegou a ser um dos afastados pelo atual mandatário, mas voltou ao cargo contra a vontade de Sanchez.

TRANSFERÊNCIAS

O desgaste causado na venda de Malcom ao Bordeaux-FRA e na renovação de Lucca reduziram a força do empresário Fernando Garcia no mercado de transferências. O então treinador Tite chegou a criticar Garcia pública e internamente, em contato com os atletas. A diminuição do espaço de Garcia desagrada ao ex-presidente, um dos defensores da parceria comercial entre clube e Fernando. Se no início da temporada representava 10 nomes no elenco, hoje o agente trabalha com cinco atletas comandados por Oswaldo: Vílson, Guilherme Arana, Uendel, Marlone e Lucca.

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TREINADORES

Sugerida pelo ex-presidente Andrés em negociação com o empresário Carlos Leite, a contratação de Cristóvão Borges não surtiu o efeito desejado para suceder Tite. Na sequência, Sanchez defendia que Eduardo Baptista, da Ponte Preta, fosse o escolhido para a temporada que vem. Ele não foi ouvido por Roberto de Andrade, que insistia na tecla da experiência como critério importante para a função e, pessoalmente, escolheu Oswaldo de Oliveira para ser o próximo treinador.

Dois nomes politicamente ligados a Andrés podem se afastar da gestão de Roberto de Andrade após a escolha do treinador. O diretor de futebol Eduardo Ferreira, que já ensaiava sua saída havia alguns meses, aproveitou o fato para se desligar oficialmente da função. O apoio de Sanchez havia sido decisivo para que ele fosse indicado por Roberto. Na sequência, o vice-presidente André Luiz de Oliveira, aliado histórico de Andrés, também avisou que deve se afastar da posição no último ano da atual administração, embora ainda não confirme a decisão.

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