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Procurado por briga em SP, torcedor mora na Austrália há um ano

CAMILA MATTOSO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Entre os procurados pela operação Cartão Vermelho, operação deflagrada na última sexta-feira (15) contra torcidas organizadas, está o corintiano Gandhi Batista Oliveira. Ele é acusado pela Polícia Civil de te

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.04.2016, 19:06:42 Editado em 27.04.2020, 19:51:12
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CAMILA MATTOSO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Entre os procurados pela operação Cartão Vermelho, operação deflagrada na última sexta-feira (15) contra torcidas organizadas, está o corintiano Gandhi Batista Oliveira.
Ele é acusado pela Polícia Civil de ter participado de uma briga na estação Brás do metrô, no dia 3 de abril, horas antes do clássico entre Corinthians e Palmeiras, no Pacaembu.
Porém, na data do confronto generalizado na estação, ele e sua mulher estavam viajando por Bali, uma ilha da Indonésia, no sudeste asiático.
Oliveira, que é ligado à uniformizada Pavilhão 9, mora há cerca de um ano na Austrália com sua mulher, como apurou a reportagem.
De acordo com informações apuradas pela reportagem, os dois se mudaram logo depois da chacina que deixou oito corintianos mortos na sede da torcida, que fica na Ponte dos Remédios.
Na busca por Oliveira, os agentes que cumpriam a missão apreenderam camisas do time e da organizada, além de fogos de artifício.
Nos mandados solicitados pela polícia, dez foram de prisão temporária, pela briga perto da estação Brás do metrô. Os torcedores teriam sido reconhecidos por imagens da câmera de segurança, segundo explicações dadas em entrevista coletiva na última sexta (15). Dos dez, sete são da Mancha Alvi Verde, e três, da Pavilhão 9.
"Identificamos pessoas, no ato das agressões, e também testemunhas, por imagens que recebemos. Quero aqui inclusive elogiar o trabalho rápido da polícia", afirmou o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes.
O presidente da Pavilhão 9, Philipe Gomes Lima, não foi encontrado em sua casa e, por isso, continua como procurado.
Como se tratam de prisões temporárias, tanto o caso do presidente como o do torcedor que está na Austrália, o mandado se expira em cinco dias, renováveis por mais cinco.
Se não os encontrarem, o pedido expira -eles não virarão foragidos. Se houver provas suficientes, a polícia pode pedir a prisão preventiva deles.
OUTRO LADO
A reportagem procurou a Secretaria de Segurança Pública na sexta-feira para comentar o caso.
Por e-mail, a reportagem questionou qual teria sido o envolvimento de Gandhi Oliveira na briga.
Sem resposta, a reportagem ligou para o órgão nesta segunda-feira (18) para confirmar o recebimento e perguntar se houve erro no pedido de prisão.
Não houve retorno até a publicação desta reportagem.
ATO POLÍTICO
Ao menos cinco pessoas que participaram diretamente da Cartão Vermelho, operação da Polícia Civil que prendeu 26 torcedores de organizadas na sexta-feira, disseram à reportagem que a ação teve cunho político.
Na opinião delas, das quais três são delegados, a operação serviria também para dar mais visibilidade ao secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes.
Segundo eles, que não quiseram se identificar, a ação contra os torcedores foi articulada por Moraes. O secretário teria indicado que a operação tinha que acontecer naquela madrugada, entre quinta (14) e sexta, impreterivelmente.
O órgão não respondeu aos comentários.

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