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Fifa aprova reformas e limita mandato de novo presidente para 12 anos 

SÉRGIO RANGEL, ENVIADO ESPECIAL ZURIQUE, SUÍÇA (FOLHAPRESS) - Antes da eleição do novo presidente, a Fifa aprovou na manhã desta sexta (26) uma série de mudanças pra tentar dar mais transparência a entidade. Representantes de 179 países (89%) votaram pel

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.02.2016, 08:06:39 Editado em 27.04.2020, 19:52:40
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SÉRGIO RANGEL, ENVIADO ESPECIAL
ZURIQUE, SUÍÇA (FOLHAPRESS) - Antes da eleição do novo presidente, a Fifa aprovou na manhã desta sexta (26) uma série de mudanças pra tentar dar mais transparência a entidade. Representantes de 179 países (89%) votaram pelas reformas propostas pelo camaronês Issa Hayatou, presidente interino. 
Alvo da investigação do FBI, o Comitê Executivo foi reformulado. O órgão, que se chamará agora Conselho, foi ampliado de 25 para 36 assentos e seus integrantes não terão mais o cargo vitalício.
O novo organismo também vai abrir seis vagas para mulheres (uma por continente) 
Os dirigentes aprovaram também a publicação anual dos salários do presidente, dos membros do Conselho e do secretário-geral. 
Os mandatos dos integrantes desses cargos, assim como das instâncias judiciais, foram limitados em no máximo 12 anos. Joseph Blatter comandou a Fifa por 18 anos. Já João Havelange ocupou o cargo por 24 anos. 
"Está em jogo o futuro da Fifa depois de um ano de crises e mudanças. Devemos 
aproveitar esta ocasião e aprovar as reformas para construirmos a Fifa de uma maneira mais forte e evitar que acontecimentos destes últimos meses não voltem a acontecer", disse o camaronês Issa Hayatou ao pedir os votos dos filiados. 
Desde maio, a Fifa protagonizou uma série de escândalos. Mais de uma dezena de dirigentes estão presos.  
As medidas aprovadas no Congresso Extraordinário desta sexta se limitam apenas ao funcionamento da Fifa e não serão aplicadas nas federações nacionais.
Mesmo com a mudança no Comitê Executivo, o brasileiro Fernando Sarney será mantido no cargo no novo Conselho.
No ano passado, ele substituiu Marco Polo Del Nero, investigado pela própria Fifa e pelo FBI por participar de um esquema de recebimento de propina na venda de direitos de torneios.
Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, também já ocupou assento no comitê, mas renunciou ao cargo em 2012.
Pelas novas regras, todos os novos integrantes do Conselho terão que ser sabatinados e submetidos a investigação pela Fifa.

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