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São Paulo tenta conter crise em meio a atraso de pagamentos e revolta com cartola

PEDRO LOPES SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A semana do São Paulo foi turbulenta dentro e fora de campo: depois de perder para o The Strongest, na quarta-feira, parte do elenco decidiu não falar com a imprensa, devido a atrasos em pagamentos de premiaçõ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.02.2016, 11:21:07 Editado em 27.04.2020, 19:52:49
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PEDRO LOPES
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A semana do São Paulo foi turbulenta dentro e fora de campo: depois de perder para o The Strongest, na quarta-feira, parte do elenco decidiu não falar com a imprensa, devido a atrasos em pagamentos de premiações e direitos de imagem; ao mesmo tempo, um membro da diretoria fez duras críticas a jogadores em redes sociais. Com divisões no elenco e descontentamento com a direção, a cúpula são-paulina começou a trabalhar para conter a crise.
Os atletas começaram a semana com um ou dois meses de imagem atrasados como recebem em datas diferentes, os atrasos também não são iguais. Antes da partida de quarta, parte do elenco decidiu que não falaria com a imprensa a informação foi publicada pela ESPN e confirmada pelo UOL Esporte. Depois da derrota, entretanto, alguns jogadores, como Lugano, Calleri e Alan Kardec, acabaram dando declarações aos jornalistas.
Entre os atletas, houve mal estar Michel Bastos, capitão do time, cumpriu o combinado com parte dos companheiros e não deu declarações; a fala de Lugano não repercutiu bem com o camisa 7 são-paulino e com os demais participantes da greve de silêncio.
Os pagamentos atrasados não tinham sido suficientes para gerar uma crise entre elenco e diretoria isso se agravou com as declarações nas redes sociais do assessor da presidência Rodrigo Gaspar (chamou Michel Bastos e Milton Cruz de ervas daninhas, Rodrigo Caio de 'jogador de condomínio', além de criticar Centurión). No dia seguinte, foi bancado e mantido no cargo pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
A forma como a postura de Gaspar foi tratada no clube foi mal recebida pelos jogadores desde as declarações, dadas em um momento no qual a diretoria tinha pagamentos atrasados, até sua manutenção no cargo. O UOL Esporte apurou que pelo menos quatro jogadores reagiram com indignação à situação, e esperavam pelo menos um afastamento do assessor.
CONTENÇÃO DA CRISE
O cenário levou o São Paulo a adotar medidas para conter a crise. Nesta sexta, o vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro foi à Rádio Transamérica. Admitiu os atrasados, deu total razão à insatisfação dos jogadores e prometeu que a situação não se repetiria na temporada, em um esforço para blindar o elenco.
Leco conversou com os atletas e ressaltou a postura da diretoria em relação aos pagamentos atrasados: disse que apesar deles acontecerem, a gestão têm trabalhado de forma leal para solucionar os problemas -ao contrário do que acontecia durante o mandato de Carlos Miguel Aidar, as promessas vem sendo cumpridas e a situação financeira tratada de forma transparente. No momento, o São Paulo negocia uma renovação de direitos de transmissão com a Rede Globo; parte da receita do acordo será usada para quitar débitos com os jogadores e evitar que eles voltem a surgir.
Rodrigo Gaspar se retratou na mesma rede social onde tinha feito os comentários, pedindo desculpa aos jogadores e agradecendo à confiança depositada por Leco.
É cedo para auferir se as medidas devolverão a paz ao São Paulo. Quem vive o dia a dia do Morumbi afirma que o clima melhorou bastante após as conversas desta sexta-feira. O termômetro, como sempre no futebol, será dentro de campo: o time comandado por Edgardo Bauza recebe o Rio Claro no domingo, no Pacaembu.

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