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Jaqueline diz que 'nunca perdeu tanto na vida' mas não vê ameaça à Rio-2016

MARCEL MERGUIZO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Bicampeã olímpica (2008 e 2012) e penta da Superliga (2003, 2004, 2006, 2010 e 2012), a ponteira Jaqueline, 32, afirma que nunca perdeu tantos jogos em sua carreira como no atual momento pelo Sesi-SP. A decl

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.02.2016, 12:40:40 Editado em 27.04.2020, 19:52:54
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MARCEL MERGUIZO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Bicampeã olímpica (2008 e 2012) e penta da Superliga (2003, 2004, 2006, 2010 e 2012), a ponteira Jaqueline, 32, afirma que nunca perdeu tantos jogos em sua carreira como no atual momento pelo Sesi-SP.
A declaração de uma das principais estrelas da seleção brasileira de vôlei veio após a derrota de seu time para o Osasco, na noite desta terça (16), pela nona rodada do returno da Superliga.
A duas rodadas do fim da fase de classificação, o Sesi caiu diante do rival paulista em tranquilos 3 sets a 0 (parciais de 25/16, 25/20 e 25/15), em 1h25 de jogo. Jaqueline fez oito pontos, com 26% de aproveitamento no ataque.
"Nunca perdi tanto na minha vida quanto estou perdendo agora aqui", afirmou a ponteira que sofreu com problemas físicos recentemente (ficou 20 dias afastada com inflamação na região lombar), mas garante que está bem fisicamente.
Vice-campeão em 2014 e semifinalista em 2015 e 2013, o Sesi está na sétima colocação da Superliga feminina, que tem 12 equipes e classifica as oito melhores para os playoffs. Hoje o time tem oito vitórias e 12 derrotas na competição nacional, o pior desempenho desde que a equipe foi criada em 2011 com investimento que chegava a cerca de R$ 10 milhões/ano (cinco vezes mais do que equipes menores, que hoje estão à sua frente na tabela).
O time de Jaqueline ainda conta com a capitã da seleção brasileira, a central Fabiana. Mesmo assim, só tem mais triunfos na atual temporada do que as quatro últimas colocadas da Superliga. O que levou ao um caso raro no vôlei nacional, a demissão de um técnico: Talmo de Oliveira, que estava no comando do time desde 2011, foi trocado por seu assistente, Juba, no fim de janeiro.
"Não está fácil. A gente está lutando, buscando, mas é inexplicável. Qual o motivo? Não está rolando uma química. Estamos mudando bastante de levantadora, o Juba está fazendo um trabalho legal, pegou uma fase ruim. Falta confiança. Eu, a Fabi, todas temos que melhorar. Mas a gente não joga tênis. Não podemos fazer todos os pontos. Eu e a Fabi não vamos fazer milagre", explicou Jaque, que faz sua primeira temporada na equipe paulistana.
A central Fabiana é a maior pontuadora da equipe nesta Superliga. Jaqueline, apesar da força no ataque, é considerada uma jogadora responsável por dar o chamado "volume de jogo" ao time -com bons passes, defesas e, claro, pontuando sempre que necessário.
"Já passei por coisas piores e dei a volta por cima. Esse ano não vai ser diferente, eu acredito que vou dar a volta por cima, a gente sempre passa por momentos assim. É possível surpreender [nos playoffs]. Nunca vou desistir", disse Jaqueline, que usa a recuperação da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 como motivação.
Na Olimpíada passada, a equipe comandada por José Roberto Guimarães estava prestes a ser eliminada na primeira fase mas se classificou graças a uma vitória dos EUA sobre a Sérvia. Com vaga nas quartas de final, a seleção voltou a jogar bem e acabou conquistando o ouro olímpico.
O mau momento da equipe e, consequentemente dela, porém, não chegam a abalar a confiança de Jaqueline em disputar mais uma Olimpíada. A ponteira que já foi convocada por Zé Roberto mesmo na época em que estava sem clube, após o nascimento do filho Arthur, em 2013, confia na permanência na seleção rumo à Rio-2016.
"Estou fazendo meu trabalho, o que posso fazer eu estou fazendo. Muita gente julga falando que eu tenho que fazer 30, 50 pontos, mas não sou jogadora de pontuar, sou de volume de quadra, e aqui faço uma função totalmente diferente", analisou Jaqueline.
Companheira de Jaqueline na conquista do ouro em Londres-2012, a levantadora Dani Lins, do Osasco, não quis entrar em detalhes sobre a má fase do Sesi (onde já jogou) mas afirmou que o desempenho de atletas de ponta como Fabiana e Jaqueline no clube não influencia no trabalho feito na seleção.
"Na seleção muda tudo. É totalmente diferente", disse Dani Lins, 31.
Atual vice-campeão, o Osasco também começou a Superliga com desempenho irregular mas já voltou a ter boas atuações e está na terceira colocação. O campeonato é liderado pelo Rio, atual tricampeão, e tem o surpreendente Praia Clube como vice-líder. O Minas está em quarto.
Sesi e Rio se enfrentam nesta sexta-feira (19), às 19h, na capital paulista. Osasco encara Valinhos, no sábado (20), às 14h45.

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