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CBF confirma perda de patrocinador, mas diz não ter relação com corrupção

MARCEL RIZZO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou a rescisão do contrato com mais um patrocinador, a Michelin, a terceira perda anunciada em pouco menos de dois meses. A P&G e a Sadia também romperam com a C

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.02.2016, 13:51:43 Editado em 27.04.2020, 19:53:09
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MARCEL RIZZO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou a rescisão do contrato com mais um patrocinador, a Michelin, a terceira perda anunciada em pouco menos de dois meses.
A P&G e a Sadia também romperam com a CBF, além da Unimed, mas esta por iniciativa da confederação, que alegou não estar recebendo as parcelas do contrato e que o produto oferecido de plano de saúde a funcionários não estava agradando -este caso está na Justiça.
A direção da entidade, porém, afirma que não há relação entre essas quebras de contrato e a crise política que vive a entidade, que tem o presidente Marco Polo Del Nero licenciado após ser acusado de corrupção pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Segundo Rogério Caboclo, diretor executivo de gestão da CBF, as empresas já haviam manifestado interesse em romper os acordos antes de maio de 2015, quando estouraram as denúncias de corrupção no futebol e vários cartolas foram presos, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.
"Não há relação. No caso da Michelin, foi em comum acordo, eles já nos haviam avisado no ano passado que estão mudando o foco de patrocínio. A Sadia também nos havia avisado, em dezembro de 2014, que não pretendia continuar. Mas acertamos com as duas para permanecer até o fim de 2015", disse Caboclo.
A rescisão com a P&G, que anunciava a marca Gillette em produtos da seleção brasileira, está na Justiça. Em dezembro, a empresa afirmou que rompeu o contrato citando cláusula que diz que qualquer ato que prejudicasse a imagem da P&G poderia ser usada para rompimento -em recado direto às suspeitas de recebimento de propina dos cartolas para fechar acordos comerciais de torneios como a Libertadores.
"A P&G nos comunicou em março de 2015 que pensava em romper, portanto antes de maio [e das prisões]", disse Caboclo.
A CBF entrou com ação judicial para cobrar o valor da multa rescisória, que a P&G diz não precisar pagar. No fim da semana passada, a Justiça determinou que a empresa retire das lojas qualquer produto que tenha a marca da CBF.
Caboclo disse que, num primeiro momento, essas rescisões não têm um grande impacto nas finanças da CBF.
"Há multas rescisórias que fazem nesse início não serem sentidas essas saídas. Claro que, num futuro, pode haver impacto", disse Caboclo, que também é o responsável pelo departamento financeiro da entidade.
Ele garantiu que não há novas rescisões para serem anunciadas -a CBF mantém ainda dez patrocinadores e três parceiros.
"A tendência agora é um sentido contrário, conseguirmos repor as perdas", disse.

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