SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Sadia informou na noite desta sexta-feira (29) que desde janeiro de 2016 não integra mais o pool de patrocinadores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Segundo a empresa, "a decisão ocorre no momento em que a marca está reavaliando sua estratégia de patrocínios".
A CBF vive a maior crise da sua história após o escândalo de corrupção que atingiu tanto a confederação brasileira quanto a Conmebol e a Fifa.
Em dezembro, a Justiça dos EUA indiciou o então presidente Marco Polo Del Nero e o ex-presidente Ricardo Teixeira, acusados de estarem envolvidos em esquemas criminosos envolvendo mais de US$ 200 milhões em subornos e propinas ligados principalmente a contratos de televisão.
HISTÓRICO
A P&G foi a primeira patrocinadora a deixar a CBF após os escândalos de corrupção.
A empresa rescindiu, em junho de 2015, o contrato com a confederação para a exibição da marca Gillette, depois de pouco mais de seis anos de parceria. O apoio começou em maio de 2009, para a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.
A alta do dólar foi importante na decisão --o acordo previa pagamentos com base na moeda americana--, mas o envolvimento da CBF nos esquemas de propina revelados por uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA foi determinante.
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.01.2016, 21:34:31 Editado em 27.04.2020, 19:53:19
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