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Empreiteira de obra adotou 'padrão Lava Jato', diz prefeito do Rio

ITALO NOGUEIRA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou que a Ibeg Engenharia, com quem o município rompeu dois contratos de obra olímpica, deu sinais "de que iria adotar um padrão Lava Jato". Ele se refere às s

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.01.2016, 13:50:42 Editado em 27.04.2020, 19:53:29
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ITALO NOGUEIRA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou que a Ibeg Engenharia, com quem o município rompeu dois contratos de obra olímpica, deu sinais "de que iria adotar um padrão Lava Jato".
Ele se refere às solicitações de aditivos por alterações no projeto de Centro Olímpico de Tênis.
Como a Folha de S.Paulo revelou na quinta-feira (21), a divergência entre prefeitura e empreiteira começou há mais de um ano e meio. Este contrato foi rescindido na semana passada.
"Essa Ibeg já vinha dando sinais de que iria adotar um padrão tradicional de empreiteira brasileira. Um padrão Lava Jato. Começa a ficar devagar, pede um aditivo aqui, outro lá", disse Paes à reportagem.
A Ibeg se queixou por um ano e meio, em cartas à prefeitura, da alteração do projeto da cobertura do Centro de Tênis -que deixou de ser total para cobrir apenas um quarto da arena. A empresa afirma que isso gerou novos custos.
O contrato teve dois aditivos para cobrir gastos com outras alterações no cronograma. O valor subiu de R$ 175 milhões para R$ 210 milhões.
"Dentro do limite legal, não tem problema dar aditivo. Tinha dado o aditivo. Relação entre governo sério e empreiteira é sempre tensa", disse o prefeito, que considera o desfecho "pedagógico".
A Ibeg não se posicionou sobre os comentários do prefeito. Em notas anteriores, a empresa afirma que sofreu com atrasos de pagamentos da prefeitura.
O município, por sua vez, afirma estar em dia com as faturas emitidas. O prefeito disse que empreiteiras que fazem obras públicas devem estar preparadas para antecipar gastos.
"Obra pública tem que colocar dinheiro na frente pelo menos 30 dias antes. Tem que ter capital de giro. Não podemos pagar antes [da execução da obra]. O cara executa [uma etapa da] obra, meu fiscal mede e depois pagamos. Ainda assim demora uns 20 dias para pagar", disse ele.
Paes afirmou que a empreiteira passou a apresentar maus resultados após vencer a licitação da reforma do Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro.
"A Ibeg quis ser maior do que ela. É uma empresa muito descapitalizada. Ela ia bem no tênis. Quando ela ganha Deodoro, começa a regatear", disse o prefeito.
O contrato do Centro de Hipismo foi rescindido nesta quinta-feira.

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