Presidente do Santos diz que Robinho não deve ser contratado

GUILHERME SETO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cogitado como reforço santista para a temporada de 2016, o atacante Robinho, atualmente sem clube, não deve retornar ao time da Baixada pela terceira vez em sua carreira. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Modesto Roma Júnior, presidente do Santos, classificou como "improvável" a transferência do ídolo do time.
"Acho muito difícil que venha. A imprensa fala muito, e quando isso acontece, aparecem muitos interessados", disse Roma Júnior, confirmando que os valores de negociação inflacionaram desde as primeiras conversas. Desde que o interesse do Santos se tornou público, equipes como o Sion, da Suíça, e Fenerbahce, da Turquia, sondaram o jogador que, por estar sem contrato vigente com um clube (seu vínculo com o Guangzhou Evergrande, da China, terminou em dezembro de 2015), é visto como um alvo mais fácil.
O Santos já tem um investidor fechado e procura outro para ajudar a pagar os salários do atacante, que pediu garantias financeiras ao clube pelo qual foi bicampeão brasileiro (2002 e 2004).
GEUVÂNIO
O presidente do Santos ainda negou que esteja próxima a saída do atacante Geuvânio para o Tianjin Quanjin, time treinado por Vanderlei Luxemburgo na China.
"Para mim, não chegou nada. Nenhuma proposta. Se chegar, vamos examinar. [Se já acertaram salários com o jogador,] isso é assédio", argumentou.
Nesta sexta (15), o clube emitiu uma nota em que afirma só saber da proposta por intermédio da imprensa e que receberam a informação de assédio ao jogador.
"O Santos Futebol Clube informa que ficou sabendo por meio dos veículos de comunicação que o atleta Geuvânio teria recebido proposta para atuar no futebol do exterior. Os dirigentes do Alvinegro ressaltam que receberam a informação de assédio ao atacante, que tem contrato com o Santos Futebol Clube até dezembro de 2017. Desta forma, o clube aguarda propostas oficiais pelo atleta que, caso cheguem, serão analisadas pelo Comitê de Gestão e pelo Conselho Fiscal, este órgão independente do Conselho Deliberativo", diz a nota.