Santos quer incluir Robinho em possível acordo com a Caixa

SAMIR CARVALHO
SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A conhecida ambição do Santos por Robinho continua. O clube alega não ter dinheiro para contratar o jogador, mas não desiste de sonhar com a terceira volta dele ao clube. O UOL apurou que a diretoria santista tenta incluir a contratação de seu ídolo em uma negociação com a Caixa Econômica Federal.
O Santos negocia com a Caixa para enfim fechar um patrocinador máster para a sua camisa. Desde a saída do Banco BMG em janeiro de 2012, o clube paulista não tem um anunciante fixo no espaço mais nobre de seu uniforme.
A diretoria santista espera que a Caixa ajude no pagamento do salário de Robinho. Em troca, o ídolo santista participaria de campanhas publicitárias. A estratégia é semelhante à utilizada pelo ex-presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro em 2010. Na ocasião, a Seara, empresa do ramo alimentício, aceitou a parceria.
Além da Caixa, o Santos também espera contar com a ajuda de outra empresa. É a companhia aérea marroquina Royal Air Maroc, que assinou contrato de um ano, com opção de renovação por mais dois, e tem a sua marca exposta nos ombros da camisa santista.
As empresas que aceitarem ajudar o Santos teriam que desembolsar quase R$ 200 mil mensais por mês a Robinho.
O ídolo santista aceitou reduzir o seu salário em quase metade comparado ao valor que ele recebia no clube no ano passado. Mesmo assim, a pedida supera R$ 500 mil. A diretoria santista já impôs uma condição para trazer Robinho. O clube avisou o jogador que não desembolsará pouco mais do que R$ 200 mil por mês de ordenado.
Agora, o ídolo santista terá que decidir se deseja receber este valor para voltar ou ficará na torcida para que a diretoria feche acordos com a Caixa e a Royal para pagar a diferença.
A confiança do Santos é tão grande em relação ao retorno de Robinho que a camisa 7 continua reserva para ele mesmo com a chegada do atacante Paulinho, que foi apresentado oficialmente com a camisa 26.
Robinho ainda analisa sondagens dos Emirados Árabes e dos Estados Unidos. Caso ele não acerte com nenhum clube destes países, ele pode ceder um pouco mais para voltar ao clube que o revelou.