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Julio Delamare e Maracanãzinho serão reformados para a Olimpíada

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Depois de um impasse que se arrastava desde 2013, foi decidido que o Parque Aquático Julio Delamare e o ginásio do Maracanãzinho serão reformados para os Jogos Olímpicos. As reformas custarão R$ 44 milhões. Elas eram de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.01.2016, 13:49:55 Editado em 27.04.2020, 19:53:51
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Depois de um impasse que se arrastava desde 2013, foi decidido que o Parque Aquático Julio Delamare e o ginásio do Maracanãzinho serão reformados para os Jogos Olímpicos.
As reformas custarão R$ 44 milhões. Elas eram de responsabilidade da Concessionária Maracanã S.A., que detém a concessão do estádio e é liderada pela Odebrecht e AEG, como contrapartida pela exploração comercial da arena, mas serão assumidas pelo Comitê Rio-2016.
O comitê pagará pela obra com recursos obtidos via lei de incentivo fiscal, estimados em R$ 300 milhões.
As intervenções começarão a ser feitas em fevereiro e devem ficar prontas até julho deste ano.
Durante os Jogos, que acontecem em agosto, o Julio Delamare servirá de aclimatação e treinamento dos atletas de polo aquático, enquanto o Maracanãzinho sediará os jogos de vôlei.
IMPASSE
Até então, sabia-se que as duas arenas precisavam de reformas para se adequar aos padrões olímpicos, mas havia um impasse sobre quem as assumiria.
Isso porque o contrato do governo do Estado com a Concessionária Maracanã S.A. vem sendo renegociado desde 2013.
Naquele ano, quando a concessionária assumiu o Complexo Maracanã, ela pretendia demolir o Júlio de Lamare, o Centro de Atletismo Célio de Barros, a Escola Municipal Arthur Friedenreich e o antigo Museu do Índio para construir estacionamentos e um shopping.
Porém, após protestos, o então governador Sérgio Cabral (PMDB) desistiu da demolição. Desde então, a concessionária diz que é necessário reavaliar economicamente o estádio.
Na última segunda-feira (4), a empresa demitiu 75% de seus funcionários fixos.
A mudança drástica em seu quadro de integrantes se deveu, segundo o grupo, à aproximação da Olimpíada do Rio.
Em nota, a concessionária diz que busca "se adaptar ao período de uso exclusivo dos Jogos Olímpicos, quando cederá suas instalações ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 por até nove meses".
"O Maracanã vem realizando esforços contínuos para reduzir os custos fixos, minimizar os prejuízos operacionais e se adequar aos impactos da alteração unilateral do contrato de concessão e aos períodos de interrupção da operação como na Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016)", disse a concessionária.
De acordo com o Blog do PVC, do portal UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha de S.Paulo, a Odebrecht já prepara a devolução do Maracanã para o governo do Rio.
Reformado pela Odebrecht para a Copa do Mundo de 2014, o Maracanã foi inaugurado no início de 2013, recebendo também jogos da Copa das Confederações naquele ano. O custo da obra foi de R$ 1,3 bilhão.

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