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Após eleição, Flamengo tem nova divisão política e oposição light

VINICIUS CASTRO RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Uma semana depois da eleição que garantiu mais três anos de mandato ao presidente Eduardo Bandeira de Mello, o Flamengo já vivencia a nova divisão política e lida com uma oposição light. O mandatário

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2015, 14:20:27 Editado em 27.04.2020, 19:54:16
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VINICIUS CASTRO
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Uma semana depois da eleição que garantiu mais três anos de mandato ao presidente Eduardo Bandeira de Mello, o Flamengo já vivencia a nova divisão política e lida com uma oposição light. O mandatário tem maioria nos conselhos do clube, mas o principal foco de resistência está no grupo União Rubro-Negra, liderado por Cacau Cotta -dono de 259 votos no pleito.
A diferença no que promete ser o Flamengo no triênio 2016-2018 está justamente na abordagem da oposição. Os sócios contrários ao presidente pretendem realizar um confronto de ideias longe do radicalismo de outrora. A relação é tão diferente que um bom número de integrantes da oposição mantém convivência saudável com o SóFla -base do mandatário e responsável pela campanha eleitoral.
Os dois lados nem se olhavam em um passado pouco distante. Recentemente, os conselheiros Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo, e Gonçalo Veronese foram expulsos do quadro social e só podem retomar a condição através da Justiça. Este tipo de atitude foi o motivo para inúmeras discussões e uma relação ao menos saudável era considerada difícil.
O panorama mudou na campanha eleitoral. O grupo de Cacau Cotta terminou bem mencionado pelos cabeças da Chapa Azul e no dia do pleito foram observados cumprimentos amistosos entre as partes. Depois que os líderes da Chapa Verde afirmaram em nota oficial que se afastariam da política rubro-negra, a Chapa Branca firmou base como o principal foco de oposição no clube.
A chapa de Wallim Vasconcellos na última eleição ainda é tratada na Gávea como dissidência da situação, o que aumenta a cobrança no grupo de Cacau Cotta.
"A oposição do Flamengo precisa amadurecer. Nossa oposição é propositiva, responsável e não odiosa. O resultado das urnas é soberano. A instituição Flamengo deve estar acima de tudo. A relação será amistosa e não teremos vergonha de votar a favor da situação quando julgarmos as reivindicações corretas. Em caso de divergências, firmaremos posição com o voto contrário. É uma oposição de diálogo. O tempo do radicalismo acabou", afirmou Cotta.
CONSELHO DELIBERATIVO
Pouco mais de dois mil conselheiros farão a inscrição no Conselho Deliberativo para os próximos três anos. A divisão entre eles mostra a vantagem da situação. São 40% da Chapa Azul, 20% independentes, 20% do chamado "centrão" -formado por ex-presidentes e caciques políticos- e 20% da oposição. O Deliberativo será comandado no triênio pelo presidente Rodrigo Dunshee de Abranches e pelo vice Ricardo Lomba.
A dupla recebeu o apoio do grupo União Rubro-Negra. Nos bastidores, a escolha foi considerada uma amostra do novo modelo político. "Optamos pelo bem do Flamengo e referendamos o candidato mais bem preparado", explicou Cacau.
Já o Conselho de Administração terá a aclamação de Bernardo Amaral. Marcos Braz será o vice-presidente e Marco Asseff segue na função de secretário.
CONSELHO FISCAL
Depois das três eleições, o quadro político será concluído em março com o pleito para o Conselho Fiscal. Quatro figuras políticas lançaram pré-candidatura. Mário Esteves representa a situação, Lysias Itapicurú segue ao lado da dissidência, enquanto Francisco Goulart e José Pires são de correntes oposicionistas.
Inclusive, o último possui bom trânsito no clube e não será surpresa se for escolhido como o candidato de consenso das chapas envolvidas.

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