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Crianças carentes vibram por Massa em meio a arquibancadas vazias

MARCEL MERGUIZO E TATIANA CUNHA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Massa, cadê você?, eu vim aqui só pra te ver", cantavam centenas de vozes infantis na arquibancada que fica em frente aos boxes de Interlagos antes do treino livre da tarde desta sexta-feira (

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.11.2015, 15:54:10 Editado em 27.04.2020, 19:55:06
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MARCEL MERGUIZO E TATIANA CUNHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Massa, cadê você?, eu vim aqui só pra te ver", cantavam centenas de vozes infantis na arquibancada que fica em frente aos boxes de Interlagos antes do treino livre da tarde desta sexta-feira (13).
Uma delas é a de Manuella, 10, uma das 500 crianças de projetos sociais ajudados pela Petrobras que estavam torcendo pelo piloto brasileiro, também patrocinado pela empresa.
"Eu quero ver o Felipe Massa", disse Manuella, que gosta "mais ou menos" de F-1. "No carro é muito rápido. Queria ver ele mesmo", justifica, sentada na primeira fila da arquibancada, em frente a uma TV, sozinha, com seu nome, seu telefone e o nome da Casa da Criança Santa Ângela etiquetados na camisa branca do patrocinador.
Onde você mora, Manuella? "Não sei", diz, logo corrigida por um amiguinho. "No Cingapura", afirma. A Casa da Criança Santa Ângela fica na Cidade Nova Heliópolis, zona sul de São Paulo.
Pela primeira vez em um autódromo, ela achou "tudo legal". E, ao contrário da maioria que depois das primeiras voltas foi comer e beber na lanchonete embaixo da arquibancada, Manuella permaneceu no seu lugar por mais tempo. Eles receberam café da manhã, almoço e o lanche da tarde.
Manuella quer ser médica. "Pediatra", define. "O que é pediatra?", pergunta o mesmo amigo ao lado. "É quem cuida de criança", explica a menina. Pablo, 13, e Daniel, 14, que vieram do Parque Ecológico, querem ser jogadores de futebol. "Assisto Fórmula 1 quando passa no Esporte Espetacular", diz Pablo. "Mas quero mesmo é jogar bola", completa.
Outras crianças vieram dos mais diversos bairros de São Paulo e de outras cidades, como Jacareí e Peruíbe. A maioria de ONGs ou projetos que cuidam de crianças carentes.
Em uma sexta-feira no qual as arquibancadas estiveram com poucos torcedores, em uma modalidade que vem perdendo audiência e vê seu público envelhecer, as crianças ao menos animaram o início do treino com gritos colegiais. Só faltou "passou, passou, passou um avião...". Mas, tudo bem, o campeonato já está decidido este ano.

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