CAMILA MATTOSO
DE SÃO PAULO
(FOLHAPRESS) Em 07/10/2015 15h35
Desde a briga com Ataíde Gil Guerreiro, seu então vice-presidente, Carlos Miguel Aidar tem ouvido conselhos de qual é a melhor estratégia a adotar para superar a crise que balança seu mandato.
A principal ação até agora foi a de pedir que todos os diretores se demitissem, para que pudesse refazer a sua diretoria, alegando a necessidade de promover mudanças pela "pacificação".
O entendimento interno, tanto da situação quanto da oposição, é de que que não nenhuma guerra política acontecendo no momento e que todos os erros e confusões que ocorreram até agora no Morumbi foram protagonizados pelo próprio Aidar e seus homens de confiança.
Para permanecer no São Paulo, o presidente articula com os grupos políticos oferecendo cargos para receber apoio.
"A incompetência da gestão Aidar, faz com que ele tente barganhar cargos em troca de sua permanência", disse o ex-vice do São Paulo, Roberto Natel.
Nesta quarta, ex-presidentes marcaram um encontro para se posicionarem diante da crise. Nesta quinta, se reunirão com Carlos Miguel.
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