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Mundial pode perder etapas com risco de ataque de tubarão

ÉDER FANTONI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A WSL (Liga Mundial de Surfe ) ainda não descartou a possibilidade de excluir as etapas com maior risco de ataques de tubarão do calendário de 2016. O desejo da liga é de manter as mesmas etapas de 2015, mas os

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.10.2015, 17:42:17 Editado em 27.04.2020, 19:56:04
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ÉDER FANTONI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A WSL (Liga Mundial de Surfe ) ainda não descartou a possibilidade de excluir as etapas com maior risco de ataques de tubarão do calendário de 2016.
O desejo da liga é de manter as mesmas etapas de 2015, mas os diretores vão ouvir os surfistas para tomar uma decisão final. Haverá, ainda nesta semana, uma reunião entre executivos da liga e atletas.
Este encontro vai acontecer durante a nona etapa do Mundial, que começa nesta terça-feira (6), em Landes, na França. A primeira chamada do antepenúltimo desafio da temporada vai acontecer às 2h30 (de Brasília) desta madrugada.
"A princípio, não existe nenhuma indicação de que a gente vai tirar provas. Dentro da WSL, ninguém quer isso. Todo mundo quer manter as provas. Mas se os 34 competidores se unirem e não quiserem essas provas, vamos ouvi-los e ver o que faremos", disse Renato Hickel, diretor da WSL, à Folha de S.Paulo.
As etapas que correm o maior risco de serem tiradas do calendário são Margaret River, na Austrália, e Jeffrey's Bay, na África do Sul, onde o australiano Mick Fanning, 34, foi atacado em julho.
Esses são os dois locais mais propensos a ataques de tubarão dentre as praias que recebem provas do Mundial, embora haja relatos de acidentes em outros lugares que estão no calendário.
"Eu sei que alguns [surfistas] estão relutantes em voltar para Jeffreys. Mas se tirarmos a África do Sul, vamos ter que tirar também Margaret River, ou até mesmo Gold Coast [na Austrália] e o Havaí. Até no Taiti já foi visto tubarão", afirmou.
O paulista Gabriel Medina, atual campeão mundial, é um dos que não querem voltar para Jeffrey's Bay. Em julho, em entrevista à Folha de S.Paulo, ele afirmou que apoia a retirada tanto da etapa da África do Sul como de Margaret River.
Já os paulistas Adriano de Souza, o Mineirinho, 28, e Filipe Toledo, 20, desejam que esses locais permaneçam no Mundial do ano que vem.
"São etapas clássicas, que fariam muita falta no calendário. Vencer em Margaret era um sonho que eu realizei neste ano. Acredito que, trabalhando para evitar situações como estas, dá para competir lá. Somos profissionais, temos uma grande estrutura e esse alerta já fez com que as pesquisas para o aprimoramento desses métodos de segurança avançassem imediatamente", disse Mineirinho.
"Eu sou a favor de manter tanto Jeffrey's Bay como Margaret River. São as duas etapas mais perigosas, mas são lugares alucinantes, com ondas perfeitas, e não vou deixar de competir por causa dos tubarões. Acho que eles vão ter uma providência boa para que a gente possa ir surfar nesse picos maravilhosos", disse Filipinho.
A WSL paga uma taxa de permissão para utilizar as praias para a realização dos eventos, seja para o município, ou parque, ou associação local.
A organização gostaria de fechar o calendário com 12 etapas, mas esta hipótese é pouco provável por causa das longas viagens que os surfistas têm que fazer.
RANKING
A nona das 11 etapas do Mundial começa com Fanning na liderança. O australiano, que venceu na Califórnia, no mês passado, está com 44.700 pontos e é seguido de perto por Mineirinho (42.950). A terceira posição está com Filipinho (39.700).
O desafio na França é também muito importante para as pretensões de Medina, que é o sétimo colocado no ranking, com 30.650 pontos. Uma vitória do paulista pode colocá-lo definitivamente na briga pelo título da temporada. Um resultado ruim, porém, tornará o bicampeonato praticamente impossível.
Depois desta etapa, restarão apenas duas para o fim do Mundial: Portugal e Havaí.

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