GUILHERME SETO E RAFAEL VALENTE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O desembargador Carlos Abrão, do Tribunal de Justiça de São Paulo, decidiu que R$ 350 mil deverão ser bloqueados do Palmeiras e que o clube terá que guardar, obrigatoriamente, 25% da bilheteria de seus jogos até quitar dívida de R$ 774,5 mil com a Assunção Representações e Participações, empresa do ex-jogador do clube Marcos Assunção.
Os valores se referem a direitos de imagem supostamente não pagos durante a passagem do volante pelo clube, de 2010 a 2012.
Por meio da assessoria de imprensa, o Palmeiras afirmou que recorrerá da decisão.
O clube terá que apresentar relatórios mensais da penhora da bilheteria até que seja pago o valor integral da dívida à empresa de representação de jogadores. Com uma renda média de mais de R$ 2 milhões no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras não demoraria a quitar a dívida.
Ao julgar o processo, o desembargador afirmou ter optado pela penhora de bilheteria como uma forma de reconhecimento da difícil situação financeira dos clubes no país.
"Atravessando as agremiações, como todo o país, séria crise financeira, absorção, de uma só vez do valor poderia trazer repercussão negativa e refratária ao princípio da menor onerosidade do executado", disse.
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.08.2015, 22:14:40 Editado em 27.04.2020, 19:57:24
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