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Burocracia barra teste para vírus em águas do Rio, diz comitê

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A OMS (Organização Mundial de Saúde) tem de fazer um pedido formal ao COI (Comitê Olímpico Internacional) para que a presença de vírus seja monitorada nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Essa é uma das condições, segundo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.08.2015, 17:21:46 Editado em 27.04.2020, 19:57:39
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A OMS (Organização Mundial de Saúde) tem de fazer um pedido formal ao COI (Comitê Olímpico Internacional) para que a presença de vírus seja monitorada nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
Essa é uma das condições, segundo o comitê organizador dos Jogos, para que a análise da presença dos organismos seja incluída no rol das análises das águas onde vão ocorrer as provas aquáticas dos Jogos.
Outra é que o COI tem que consultar as federações internacionais interessadas -remo, canoagem e vela&- para estabelecer o novo procedimento. Caso concordem, a análise terá de passar a ser feita em todas as competições internacionais.
"Isso vai aumentar o custo deles", disse o diretor de comunicação do comitê Rio-16, Mário Andrada.
Caso as federações aceitem, o COI ou a OMS devem comunicar as autoridades brasileiras para definir um parâmetro de análise e de avaliação que determine qual o nível aceitável de presença de vírus. A legislação brasileira só prevê a medição bacteriana.
"A legislação brasileira é assim. E sabia-se, desde 2009 [quando o Rio foi escolhido sede dos Jogos], que era assim", disse o secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola.
A preocupação com a qualidade das águas da baía de Guanabara, Lagoa Rodrigo de Freitas e praia de Copacabana aumentou após reportagem da agência internacional de notícias AP (Associated Press) revelar altos índices de vírus nos locais. A pesquisa foi encomendada pela agência à Universidade Feevale, de Nova Hamburgo (RS). O COI teria cogitado o pedido de novos testes.
No estudo, que não teve metodologia ou resultados divulgados, a universidade afirmou que coletou 148 amostras que apontaram um número de bactérias e vírus nas águas das competições cerca de 1,7 milhão acima do considerado alarmante nos Estados Unidos.
O COI, inicialmente, afirmou que confiava nos exames realizados pelo governo do Rio mas, em reuniões com dirigentes da Rio 2016, demonstrou preocupação com o risco dos atletas contraírem hepatite A. Por conta disso, devem solicitar os testes virais ao governo do Rio.

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