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River Plate derrota o Tigres e é campeão da Libertadores após 19 anos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Não foi desta vez que um time mexicano ficou com o título da Libertadores de forma inédita. Com um gol do jovem Lucas Alario, considerado uma das promessas do futebol argentino, o River Plate venceu o Tigres por 3 a 0 e conqui

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.08.2015, 00:06:02 Editado em 27.04.2020, 19:57:40
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Não foi desta vez que um time mexicano ficou com o título da Libertadores de forma inédita. Com um gol do jovem Lucas Alario, considerado uma das promessas do futebol argentino, o River Plate venceu o Tigres por 3 a 0 e conquistou o título da Libertadores-2015 na noite desta quarta-feira (5), em Buenos Aires.
Como havia empatado por 0 a 0 no jogo de ida da decisão, no México, o time argentino sagrou-se campeão continental após 19 anos com a vitória em casa. Com isso, o River Plate chegou ao tricampeonato do torneio depois de ter sido campeão sul-americano também em 1986 e 1996.
De quebra, com mais este título, a Argentina aumentou a sua vantagem em relação aos demais países do continente em termos de taças levantadas ao longo da história da competição. Agora, em 55 edições, a Argentina conquistou a Libertadores 24 vezes, enquanto o Brasil, no segundo lugar, tem 17 conquistas. Já os uruguaios conquistaram em oito oportunidades.
Esta foi a terceira vez que um time mexicano chegou à final da competição sul-americana. Antes, Cruz Azul (em 2001) e Chivas Guadalajara (em 2010) perderam para Boca Juniors e Internacional, respectivamente.
Mesmo que tivesse perdido a decisão, a equipe de Buenos Aires já havia conquistado a vaga no Mundial de Clubes no final do ano, já que os times do México não têm o mesmo direito por serem convidados.
O JOGO
Com era esperado, o River Plate buscou desde os primeiros minutos pressionar o Tigres em seu campo de defesa para conseguir o gol rapidamente e ficar com o controle da partida. Mas, a pressão inicial não surtiu o efeito esperado pelos donos da casa.
Apesar da maior presença ofensiva do time argentino, a final da Libertadores deixou muito a desejar tecnicamente. O confronto foi muito disputado, com forte marcação, excesso de faltas e muitos erros nos passes das duas equipes. Com isso, os goleiros praticamente não foram exigidos, principalmente, na primeira etapa.
Melhor tecnicamente, o time mexicano aparentou ter sentido a pressão de jogar uma decisão e pouco produziu no campo de ataque. Dois dos seus melhores jogadores, o brasileiro Rafael Sóbis e o francês Gignac ficaram isolados entre os zagueiros argentinos e quase não participaram do confronto.
Já o River, mesmo com grande número de passes errados e muitas dificuldades de vazar a defesa adversária, conseguiu impor mais intensidade e ter maior posse de bola. Mas, forçou as jogadas pelos lados do campo, abusando dos cruzamentos da intermediária ofensiva. Porém, em um destas jogadas, conseguiu o gol antes do intervalo.
Aos 44min, o lateral esquerdo Vangioni fez bela jogada individual e cruzou para Lucas Alario, que deu um peixinho na grande área e, de cabeça, abriu o placar.
O Tigres voltou dos vestiários com uma postura um pouco mais ofensiva. Teve mais posse de bola do que os argentinos e buscaram o empate. Aos 22min, Aquino perdeu boa chance de cabeça, mas mandou a bola por cima do gol do River.
Já o River foi letal nas suas chances criadas na etapa final. O meia Sánchez, de pênalti, e o zagueiro Funes Mori, de cabeça, selaram a vitória argentina antes do apito final.
RIVER PLATE
Marcelo Barovero; Camilo Mayada, Jonatan Maidana, Ramiro Funes Mori e Leonel Vangioni; Carlos Sánchez, Leonardo Ponzio, Matías Kranevitter (Lucho González) e Nicolás Bertolo; Fernando Cavenaghi (Pisculichi) e Lucas Alario (Driussi)
Técnico: Marcelo Gallardo
TIGRES
Nahuel Guzmán; Israel Jiménez (Guerrón), Juninho, José Rivas e Jorge Torres Nilo; Arévalo Ríos (Jesús Dueñas), Guido Pizarro, Jürgen Damm e Javier Aquino; Rafael Sobis e André-Pierre Gignac
Técnico: Ricardo “Tuca” Ferretti
Estádio: Monumental de Núñez, em Buenos Aires
Árbitro: Darío Ubriaco (Uruguai)
Gols: Lucas Alario, aos 44 do primeiro tempo; Carlos Sánchez (de pênalti) aos 28 e Funes Mori, aos 33 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Lucas Alario, Cavenaghi, Funes Mori e Carlos Sánchez (River Plate); Jiménez, Juninho, José Rivas, Gignac e Torres Nilo (Tigres)

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