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Ouro em Kazan, Ana Marcela diz que baque em 2011 a tornou melhor

PAULO ROBERTO CONDE, ENVIADO ESPECIAL KAZAN, RÚSSIA (FOLHAPRESS) - Um baque fez de Ana Marcela Cunha uma atleta melhor. E não foi uma decepção qualquer. A atleta, então com 19 anos, perdeu no Mundial de Xangai-2011 a chance de se classificar para os J

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.08.2015, 09:18:34 Editado em 27.04.2020, 19:57:45
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PAULO ROBERTO CONDE, ENVIADO ESPECIAL
KAZAN, RÚSSIA (FOLHAPRESS) - Um baque fez de Ana Marcela Cunha uma atleta melhor. E não foi uma decepção qualquer.
A atleta, então com 19 anos, perdeu no Mundial de Xangai-2011 a chance de se classificar para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 -apenas as dez primeiras se qualificavam, e ela foi 11ª.
O abalo foi instantâneo, mas ela não deixou durar muito. Poucos dias depois, no torneio na China, conquistou o título mundial dos 25 km (prova que não pertence ao calendário olímpico).
Ela se lembrou dessa reviravolta novamente neste sábado (1º), depois de repetir o título mundial dos 25 km, desta vez em Kazan. O ouro coroou, após 5h13min de prova, seu desempenho impecável na Rússia.
Além de primeira colocada nos 25 km, a baiana foi prata na prova de 5 km por equipes e bronze nos 10 km. Essa terceira posição, para quem já tem seis medalhas em Mundiais, pode parecer pouco. Mas não é.
O bronze a garantiu nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. "Infelizmente fiquei fora de Londres. Mas, quando acabei aquela prova de 10 km [onde ficou sem vaga], logo me recuperei e fui campeã dos 25 km. Você perde um dia, ganha no outro. Essa é a vida de um atleta", afirmou, logo depois da conquista do ouro.
"Foi difícil aceitar não ir para a Olimpíada em 2012, mas aquilo me fez ser outra atleta. Aprendi a fazer tudo passo a passo", complementou.
Eleita melhor maratonista aquática do mundo em 2014, ela comprovou a patente em Kazan.
Ana Marcela também chamou a atenção pelo cabelo fora do padrão. Exibiu, na Rússia, um corte curto, como é de seu costume, mas com cores roxas nos lados.
A baiana afirmou que já se trata de uma tradição sua e que pretende adotar um novo visual nos Jogos do Rio.
"Sempre tem que haver uma surpresa, né? Não sei se vou usar roxo, eu vejo mais em cima da hora. Mas não faço porque me dá sorte, não. Eu não acredito em sorte", concluiu.

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