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Blatter admite que evita viagens por 'risco' de extradição

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ausente da entrega do troféu da Copa do Mundo feminina pela primeira vez, o presidente da Fifa Joseph Blatter, 79, declarou em entrevista ao jornal alemão "Welt am Sonntag" que por enquanto não sairá da Suíça para eventos espo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.07.2015, 17:40:09 Editado em 27.04.2020, 19:58:25
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ausente da entrega do troféu da Copa do Mundo feminina pela primeira vez, o presidente da Fifa Joseph Blatter, 79, declarou em entrevista ao jornal alemão "Welt am Sonntag" que por enquanto não sairá da Suíça para eventos esportivos. Ele não pode ser extraditado de seu país natal sem seu consenso.
"Até que tudo esteja esclarecido, eu não correrei o risco de viajar", disse Blatter.
Fora de seus países, o ex-presidente da CBF José Maria Marin, 83, e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos em 27 de maio em uma operação surpresa realizada a pedido das autoridades dos Estados Unidos. Eles estavam na Suíça para o Congresso da Fifa. Os cartolas são investigados pela Justiça americana em um esquema de corrupção.
O escândalo levou Blatter a renunciar à presidência da Fifa dias após vencer mais uma vez as eleições. Recentemente, ele negou ter renunciado ao cargo.
Na mesma entrevista, Blatter disse que políticos franceses e alemães exerceram influência sobre a escolha de Rússia e Qatar como sedes das Copas de 2018 e 2022, respectivamente.
"[Nicolas] Sarkozy e [Christian] Wulff tentaram influenciar seus representantes. É por isso que teremos uma Copa no Qatar. Aqueles que decidiram deveriam assumir a responsabilidade, disse Blatter, alegando que a culpa pela escolha do país acusado de colocar trabalhadores em condições subumanas para construir instalações do Mundial.
Blatter ainda sugeriu que o representante alemão foi pressionado por Wulff a votar no Qatar por razões econômicas. "Olhe para as empresas alemãs! Deutsche Bahn, Hochtief e muitas outras tinham projetos no Qatar antes da escolha do país sede", disse.
O dirigente ainda afirmou não ter medo das acusações que tem sofrido e de suas possíveis consequências.
"Todos têm medos, por exemplo da morte, mas com relação a meu trabalho na Fifa eu não tenho medo. Eu não tenho nada a temer", disse.
"Eu temo que eles queiram arruinara a Fifa, um trabalho que eu ajudei a criar", concluiu Blatter.

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